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terça-feira, 22 de dezembro de 2020

NÁUTICO - RESPOSTA DENTRO DO CAMPO

Adepto de "personalidade forte no vestiário", técnico vê respostas positivas do Náutico

"Aconteceu uma cobrança um pouco mais forte. Aconteceu e vai acontecer novamente" (Foto: Caio Falcão/Náutico)



Treinador Hélio dos Anjos afirmou que seu elenco "aguenta batidas e cobranças" e apresenta boa reação


O treinador do Náutico, Hélio dos Anjos, mais uma vez comentou a respeito da sua personalidade no comando. E segundo ele, a sua “sensibilidade” é a responsável por cobranças mais rígidas que acontecem aos atletas do Timbu, principalmente no intervalo das partidas, onde age com uma “personalidade muito forte”. Algo que vem trazendo o retorno esperado por ele.

Rememorando a conversa que teve com os jogadores na partida passada, contra o Sampaio Corrêa pela Série B do Campeonato Brasileiro, Hélio assegurou ter segurança nas cobranças mais acentuadas que faz. “Vestiário é para ser usado. Eu tenho uma personalidade muito forte no vestiário e sei o que tenho de fazer em cada momento. Achei que tinha de levantar o tom de voz e ser mais agressivo nas informações e nas cobranças, pois aos poucos estou conhecendo o meu grupo”, disse inicialmente.

Do outro lado, segundo ele, existe um grupo que “aguenta a pressão” e reage em campo após as solicitações mais duras, tanto na parte tática quanto em fatores externos que refletem em um bom desempenho. “É um grupo que aguenta a batida, aguenta a cobrança e reage. A reação passou pela parte tática, naturalmente. Crescemos no desenvolvimento técnico e o entorno dessas situações técnicas e táticas era a vibração, era participação e o fato de acreditar mais”, disse.

E revelando sua tática de ceder minutos iniciais de descanso para o grupo no intervalo, antes de começar a cobrança, Hélio reforçou a necessidade de um discurso mais forte quando necessário. E mais uma vez salientou a resposta que o Náutico vem dando aos seus pedidos.

“Deixei os jogadores respirarem seis minutos e depois comecei a falar. Inclusive, disse que não queria ninguém conversando nos seis minutos para que eles descansassem e eu pudesse usar o meu tempo para criar as alternativas da vitória no campo tático e técnico. Aconteceu uma cobrança um pouco mais forte. Aconteceu e vai acontecer novamente. O treinador tem que ter sensibilidade nessas horas e ela me levou a cobrar de maneira mais forte. Foi tranquilo, o grupo reagiu e o mais importante é que eles têm respondido de maneira positiva aos nossos anseios”, encerrou.

DP

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