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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

CAMPANHA EM PERNAMBUCO

Em visita a Pernambuco, Arthur Lira critica Maia: 'deputados precisam ter voz'

 



O deputado Arthur Lira (PP), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, visitou Pernambuco na manhã desta quarta-feira (13), em busca de apoio à sua candidatura. O parlamentar encontrou o governador Paulo Câmarano Palácio do Campo das Princesas e depois eguiu para um almoço com a bancada pernambucana, em um restaurante de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Além de fazer uma crítica nas entrelinhas ao modelo de gestão do atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), Arthur Lira disse acreditar que esta eleição não será "uma eleição de bloco", mas dos deputados, se referindo a vários líderes e partidos terem fechado o voto em seu adversário, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

"Estamos tendo uma boa receptividade em todos os Estados. Estamos fazendo questão de visitar pessoalmente nossos parlamentares nas bases para ouví-los e compreender quais são as dificuldades. E o que sempre estamos ouvimos é que precisamos voltar a ser 'nós', 'nós somos a Câmara' e não 'eu sou a Câmara'. Hoje o 'eu' está exageradamente fortalecido em relação ao 'nós'. Os deputados precisam ter voz, porque a população de cada estado elege o parlamentar para quele vá lá e represente com altivez a sua população e as causas estruturantes de cada Estado. Então esse vai ser o nosso papel pricipal: democratizar a pauta da Câmara", afirmou.

Arthur Lira minimizouo fato do PSB, partido do governador Paulo Câmara ter declarado apoio a Baleia Rossi. "O que eu vi foi uma expressão do líder do partido de agora de que o partido estaria com Baleia Rossi. Como também ouvi do líder do DEM de agora e do presidente e líder do PSL. E você viu quantos deutados do PSL assinaram para fazer parte do meu bloco? 32 deputados. O que eu tenho dito é que essa eleição não é de bloco, não é de líder, não é de presidente de partido, essa eleição é de deputados e os deputados sabem, conhecem e querem a mudança que hoje acontece na Câmara dos Deputado", avaliou Lira.

Visita aos Estados
"Nós estamos andando todos os estados da federação. Começamos na semana passada pelo Norte e Centro-Oeste e, essa semana, no nosso Nordeste. Eu sou vizinho do estado de Pernambuco. Nós estamos indo nos Estados para ouvir os nossos deputados, conversar sobre os temas do Brasil, falar do que vai acontecer administtrativamente na nova gestão da Câmara dos Deputados, dar voz a todos os palamentares. E, nessa visista, ouvindo os governadores, os prefeitos de capitais, quais são s perspectivas e os gargalos e onde a Câmara dos Deputados e principalmente a presidência, com o respaldo dos deputados e dos líderes podem influir para que os problemas do Brasil em 21, como o crescimento da nossa economia, o desenvolvimento das pautras sociais e as questões das reformas possam andar com tranquilidade, com homogeneidade e com segurança dentro do plenáro daquela Casa. Enfim, tratando os problemas da bancada, dos estados e do Brasil"

Apoios e dissidências
Arthur Lira fez um balanço sobre os apoios e dissidências que sua candidatura está tendo durante o processo eleitoral na Câmara. "Os partidos que ajudam e que compõe o meu bloco são partidos que estão tratrando de maneira democrática, que os deputados foram ouvidos. E quando você não é ouvido, não é cosultado, como uma maioria não é expressada, os deputados tendem a fazer isso. Essa eleição é uma eleição de deputados, não é eleição de presidentes, nem de líderes ou de pessoas externas que decidam o voto de cada palamentar", frisou.

Em relação às divergências ideológicas, Lira disse que não serão problema caso seja eleito. "Me sinto muito à vontade. Converso diriamente com deputados de qualquer campo da Câmara, de esquerda, de direita e de centro. E sempre respeitamos as diferenças ideológicas e permitimos que no amplo debate qualquer um possa exercer o seu mandato com plenitude", destacou.

Candidato no Planalto?

A despeito de já ter afirmado que não é o candidato do Planalto, Arthur Lira ponderou que pautará a Casa, caso eleito, respeitando a opinião de partidos, bancadas e colegiados. "Não é o presidente da Casa que diz 'eu vou votar', 'eu vou pautar', 'eu vou engavetar', 'eu vou tratar', não. Nós temos que ouvir os deputados, o colégio de líderes e a comissões", afirmou.
"O presidente momentâneo da Casa é menor que a Casa, nós somos iguais, nós não temos chefe, nós não temos dono. O que vamos fazer é ouvindo a Casa, eu venho como porta voz da Casa e digo 'a Câmara dos Deputados pensa desta maneira', 'nós vamos agir desta maneira'. Os assuntos que interessam ara o Brasil serão pautados com transparência, com previsibilidade e absolutamente com independência, mas não uma idependência de ocasião", alfimetou. 

"Nem a Câmara tem dono nem eu muito menos, nós vamos votar o que for necessário e importante para o país, apoiados por deputados e por partidos que acreditam nessa nova dinâmica de conduzir a Câmara dos Deputados", disse.

Partidos com Baleia Rossi
"Eu não posso falar sobre essa questão. Isso é uma questão partidária, uma questão individual de cada partido. Agora, para você querer que uma decisão seja respeitada, ela precisa ser tomada por maioria. Qualquer decisão de maioria ela é respeitada. Não pode eu como líder do meu parido que sou há 6 anos na Câmara dos Deputados, decidir num momento desse, porque não é uma pauta legislativa, você está votando no presidente que vai representar os eu pensamento e aí você precisa ser ouvido para que bloco, para que destino e para qual candidato o seu partido vai. Se você não ouve o seu parlamentar você não tem como reclamar", avaliou.

Bancada pernambucana
"Eu vim aqui atrás de todos da bancada. Vou conversar com todos. Os votos a gente vai contar no dia 1º, isso é normal do procedimento, o pleito funciona desse jeito. A nossa maior preocupação é que a eleição ocorra sempre num bom nível, na troca de ideias e que no dia 2 de fevereir todos os partido estejam embuídos de votar as pautas que o Brasil precisa.

Por Juliano Muta com reportagem de Anna Tenório


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