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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

SANTA CRUZ - SETOR OFENSIVO

Santa Cruz sofre com chutes de longa distância e encontra gols pelo lado esquerdo

(Foto: Rafael Melo/SCFC)



Má fase de atletas do setor ofensivo e futebol pragmático - pouco criativo - estão entre as origens da diminuição do rendimento tricolor no ataque


Com apenas uma vaga à Série B do Campeonato Brasileiro em disputa, o Santa Cruz entrará em campo, no próximo domingo (17), diante do já classificado Brusque, pressionado pelo resultado positivo - mais do que nunca. Sem conseguir repetir o desempenho obtido na primeira fase, além da vitória, o Tricolor precisa ‘secar’ o Vila Nova e torcer para que o Tigre Goiano, ao menos, empate diante do Ituano, lanterna do Grupo C. A diminuição no rendimento coral neste quadrangular decisivo passa, definitivamente, pelo setor ofensivo do clube pernambucano: comparando as marcas da primeira e segunda fase, o número de redes balançadas no turno é 77% maior.

 Entre os cinco gols marcados pelo Santa Cruz na fase final da Série C, nenhum originado a partir de bola parada nem jogadas trabalhadas coletivamente. Três tentos surgiram após cruzamentos pela esquerda: dois de cabeça e um após confusão dentro da área. Cabeceando, Victor Rangel após cruzamento de Leonan na primeira derrota diante do Vila Nova; e Chiquinho anotando o gol de empate da vitória sobre o Ituano, também com assistência do camisa 6. 

Os gols restantes do Tricolor surgiram após jogadas dentro da área. Seja com a ajuda de cruzamento, como no de Didira no empate em 1 a 1 contra o Ituano, onde o meia, com o pé esquerdo, recebeu passe de Leonan e finalizou à meta adversária. Um dos principais nomes da Cobra nesta reta final de Campeonato Brasileiro, Chiquinho, também encontrou seus tentos dentro da área rival. O camisa 10 do Arruda anotou em jogada individual o gol que deu a vitória ao Tricolor diante do Ituano e, após confusão dentro da pequena área, o tento de honra da última derrota, contra o Vila Nova, em Goiás. 

GOLS SOFRIDOS

O principal ‘calo’ do Santa Cruz neste quadrangular decisivo está nas jogadas trabalhadas longe da meta de Maycon Cleyton. Dos seis gols sofridos, quatro saíram de finalizações fora da área defensiva do Tricolor - entre elas, os dois da segunda e última derrota diante do Vila Nova. Os cruzamentos provocados pelo flanco direito do setor de segurança coral completam as ‘origens’ dos gols sofridos pelo Santa Cruz neste quadrangular. Na área ocupada por Toty, o Vila Nova iniciou a jogada do gol de Henan, que abriu o placar da primeira partida entre as equipes. 

DP

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