Santa Cruz sofre com chutes de longa distância e encontra gols pelo lado esquerdo
Má fase de atletas do setor ofensivo e futebol pragmático - pouco criativo - estão entre as origens da diminuição do rendimento tricolor no ataque
Com apenas uma vaga à Série B do Campeonato Brasileiro em disputa, o Santa Cruz entrará em campo, no próximo domingo (17), diante do já classificado Brusque, pressionado pelo resultado positivo - mais do que nunca. Sem conseguir repetir o desempenho obtido na primeira fase, além da vitória, o Tricolor precisa ‘secar’ o Vila Nova e torcer para que o Tigre Goiano, ao menos, empate diante do Ituano, lanterna do Grupo C. A diminuição no rendimento coral neste quadrangular decisivo passa, definitivamente, pelo setor ofensivo do clube pernambucano: comparando as marcas da primeira e segunda fase, o número de redes balançadas no turno é 77% maior.
Entre os cinco gols marcados pelo Santa Cruz na fase final da Série C, nenhum originado a partir de bola parada nem jogadas trabalhadas coletivamente. Três tentos surgiram após cruzamentos pela esquerda: dois de cabeça e um após confusão dentro da área. Cabeceando, Victor Rangel após cruzamento de Leonan na primeira derrota diante do Vila Nova; e Chiquinho anotando o gol de empate da vitória sobre o Ituano, também com assistência do camisa 6.
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