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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

FALCATRUA NA CAMPANHA

MP apura se Boulos usou empresa de fachada na eleição de 2020

Candidato à prefeitura de SP em 2020 Guilherme Boulos | Foto: Reprodução/Redes Socais


"Campanha de Boulos vai ter que justificar porque gastou R$ 28 mil em uma empresa que o Ministério Público não encontrou", diz advogado

O Ministério Público Eleitoral apura denúncia do uso de empresas de fachada na campanha do ex-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) em 2020. Ele poderá ter que devolver R$ 28 mil de verba da campanha eleitoral.

Em entrevista à Jovem Pan neste sábado 13, o advogado especialista em direito eleitoral Arthur Rollo afirmou que o Ministério Público já concluiu que uma das empresas investigadas, que teria recebido o valor para ações da campanha, não foi localizada.

“Há fortes indícios de que se trata de uma empresa fantasma. Agora, a campanha de Boulos vai ter que justificar porque gastou R$ 28 mil em uma empresa que o Ministério Público não encontrou. Se essa empresa for fantasma, se houve uma declaração falsa, para onde foi esse dinheiro, tudo isso vai precisar ser esclarecido”, disse.

Oswaldo Eustáquio

A denúncia sobre possíveis irregularidades em duas empresas contratadas por Boulos foi feita pelo jornalista Oswaldo Eustáquio. “O Oswaldo Eustáquio foi acusado de fake news. 50% da denúncia que ele fez naquela ocasião já foi confirmada pelo Ministério Público eleitoral”, destacou Rollo.

Ainda durante a disputa eleitoral, o também candidato Celso Russomanno chegou a questionar Boulos sobre o assunto. Em novembro, a Justiça chegou a pedir que o Whatsapp bloqueasse um vídeo utilizado pela campanha de Russomanno contra o oponente e que abordava o tema.

Segundo o advogado, as informações desatualizadas das empresas já demonstram a falta de transparência e “esvaziam” o discurso de Boulos, que diz ser vítima de fake news e perseguição.

Guilherme Boulos tem negado que sua campanha usou empresas de fachada.


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