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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

FINALMENTE CONDENADOS

Médicos são condenados por retirada ilegal de órgãos




Crime foi cometido em abril de 2000; vítima ainda estava viva quando teve órgãos removidos



Na madrugada de sábado (30), dois dos três médicos acusados de retirar órgãos de um menino vivo, em Poços de Caldas (MG), foram condenados a 25 anos de prisão. Um dos médicos foi absolvido. A sentença foi dada quase 21 anos após o crime.

O julgamento começou a ser realizado na última quinta-feira (28), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte (MG).

A vítima, Paulo Pavesi, tinha 10 anos de idade. Ele foi levado para o hospital com traumatismo craniano e ferimentos na face e precisou passar por uma cirurgia após ter caído de uma altura de quase 10 metros no edifício onde morava.

A perícia mostrou que o exame que apontou morte cerebral foi forjado e que o menino ainda estava vivo quando seus órgãos foram retirados.

Paulo Pavesi tinha 10 anos de idade Foto: Arquivo Pessoal

 O Ministério Público denunciou quatro médicos por homicídio qualificado e remoção de órgãos ou partes do corpo de uma pessoa em desacordo com a lei, com agravante devido a vítima ser menor de 14 anos. Porém, apenas três profissionais foram levados a júri popular: Marco Alexandre Pacheco da Fonseca, que foi absolvido; José Luis Gomes da Silva e José Luis Bonfitto, que foram condenados.

O crime foi cometido em abril de 2000. O médico Álvaro Ianhez teve o processo desmembrado e ainda será julgado.


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