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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

SANTA CRUZ - ELEIÇÕES NO ARRUDA

Profissionalização, liderança e foco na base: candidato Joaquim Bezerra explica projetos para o Santa Cruz

Joaquim Bezerra e André Frutuoso representam ProSanta (Foto: Camila Florencio/ProSanta)



Joaquim concorre à presidência na chapa oposicionista ProSanta


O Santa Cruz vive os últimos preparativos para um pleito que muda o comando do clube no triênio 2021-2023. Com três chapas com propostas diferentes na disputa, os sócios corais vão às urnas nesta quarta-feira, e, representando um movimento de oposição, Joaquim Bezerra, candidato pela chapa ProSanta, falou sobre seus projetos.

Segundo Joaquim, o principal projeto da chapa é a profissionalização da gestão do Santa, o que, para ele, passa diretamente pela reforma do estatuto do clube. Para o time, Joaquim revelou acreditar que a liderança é um dos elementos chave para o time e também afirmou a importância dos investimentos na base para garantir o futuro coral. Reforçando seu papel de oposição, ele ainda criticou a posição da situação em não passar informações à chapa.

PLANEJAMENTO FINANCEIRO

“O Santa Cruz precisa fazer tudo na área de gestão. Precisa implantar orçamento, fluxo de caixa, uma gestão por resultado. Precisamos saber a receita de cada competição para termos despesas de acordo com essas receitas. Com esse planejamento financeiro, você pode definir a equipe de futebol que você vai trabalhar, o patamar da folha de salários, de jogadores, comissão técnica, administrativo (...) Não é necessário nenhuma receita mirabolante, mas simplesmente fazer o que qualquer empresa organizada faz no dia a dia”.

ELENCO

“Precisa estar sendo comandado por um líder, então a gente tem que ter um líder como técnico, a gente tem que ter jogadores líderes dentro de campo. Para isso, a gente precisa ter líderes também fora do campo. Então, o presidente do clube, que é o comandante maior, precisa liderar a equipe, precisa ter credibilidade, porque a partir do momento que ele tem credibilidade, ele passa confiança para a comissão técnica e passa confiança para os jogadores”.

DEPARTAMENTO DE FUTEBOL

“Tentei marcar uma reunião com o diretor de futebol profissional do Santa Cruz, Nei Pandolfo, para que me fosse passado quais são as condições hoje do departamento de futebol (...) Nada nos foi passado, o que a gente está fazendo é se virando com as informações que tem tido da imprensa, e isso é muito ruim, porque quando a gente assumir o clube, a partir do dia 11, vai ter um planejamento financeiro ainda não acabado porque simplesmente essa reunião que a gente pediu não foi autorizada pelo presidente do clube”.

ESTATUTO E GESTÃO

“A principal bandeira não é a reforma do estatuto, é a profissionalização. Para o Santa Cruz se profissionalizar, a reforma do estatuto é a base, porque é um estatuto onde você vai ter regras de governança corporativa, de responsabilização dos gestores que não respeitarem, por exemplo, as finanças do clube. A gente vai poder democratizar mais porque os sócios vão poder votar, a gente vai ter um conselho deliberativo atuante, uma comissão fiscal fiscalizadora. Então, a reforma do estatuto é necessária, inclusive, para se adequar às leis do Profut”.

OPOSIÇÃO

“Eu não tenho um alinhamento com as pessoas da situação. Eu divergi da situação há dez anos, quando tentei implantar as regras de profissionalização do clube e não consegui. As pessoas que falam isso, falam por que não tem o que falar (...) Eu não tenho nenhuma sede de poder. O que eu tenho são condições profissionais de colocar o Santa Cruz em um outro patamar através do conhecimento que adquiri, tanto na área acadêmica, quanto na profissional”.

ESPORTES OLÍMPICOS E FUTEBOL FEMININO

“O futebol feminino é uma responsabilidade que o clube tem de ter, até pela legislação, que obriga. Então, na nossa gestão, vai ser implantado nas mesmas condições do futebol profissional, para disputar os campeonatos que existem pelas federações. Esporte amador e olímpico, nós vamos trabalhar com instituições que já tenham esse portfólio (...) Está no nosso projeto e vai ser trabalhado com instituições que possam agregar valor à marca”.

CATEGORIAS DE BASE

“A divisão de base bem trabalhada é fomentadora do futebol profissional, das garantias que a gente precisa para poder fazer um condomínio de credores e equalizar o passivo (...) Nós entendemos que as divisões de base do Santa revelaram grandes atletas e tem que continuar revelando sempre. A base vai ter orçamento próprio, diretoria própria e vai ter prioridade conosco. Além de que, na reforma do estatuto, ela já está prevista como uma área prioritária”.

DP

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