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segunda-feira, 15 de março de 2021

FECHA TUDO E O POVO QUE SE LASQUE

Antes do anúncio de mais restrições em Pernambuco, setor produtivo pede 'medidas flexíveis'

Movimento Pró-Pernambuco, que representa setor produtivo acredita que um possível lockdown pode ser prejudicial para as empresas e arrecadação do Estado



O setor produtivo de Pernambuco espera uma medida ponderável do Governo de Pernambuco em relação às medidas restritivas de combate à Covid-19. Em meio aos rumores de um possível lockdown, o Movimento Pró-Pernambuco (MPP) realiza coletiva, na tarde desta segunda-feira (15), demonstrando o interesse por medidas mais flexíveis para o combate à pandemia. 

O presidente da FedeSegundo o presidente do Movimento, Avelar Loureiro Filho, acredita que hoje o governador Paulo Câmara deverá anunciar novas medidas restritivas no Estado. “Deve ter algum anúncio do governo no fim da tarde, corre muito boato em redes sociais. Achamos que virá algo ponderado, o Estado não poderá usar os mesmos instrumentos, a situação financeira é fragilizada, tanto das empresas, como das pessoas. Tem que ser usada uma decisão com parcimônia, com resultados mais eficazes”, disse Avelar. 

Avelar Loureiro Filho aponta ainda que entre as medidas que podem contribuir para a economia e o salvamento de vidas, é escalonar o funcionamento de cada setor, para que o transporte público não aglomere. “Queremos decisões que solucionem o problema, e não beneficiem setores. Tem que ser diálogo único, decidindo e dando subsídio ao transporte público para funcionar completamente, escalonamento do funcionamento. Se a gente afunda, afunda a população, o governo também porque não arrecada e isso pode gerar um momento complicado, as pessoas estão debilitadas, e se piorar fica irreversível, precisamos participar”, contou o presidente do MPP. ração das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Ricardo Essinger, acredita que com um lockdown não só as empresas, mas o Governo de Pernambuco pode entrar em uma fase difícil de arrecadação. “Não queremos ser contra a tentativa de salvar vidas, estamos aqui para participar e sugerir, discutir o assunto. Ficamos preocupados com um lockdown, sempre colaboramos desde o início, contribuindo com recuperação de ventiladores, produzindo máscaras e um lockdown onde não fomos comunicados antecipadamente seria prejudicial. Quem é que produz e gera recurso, é o setor produtivo, se ele não trabalha, comércio não vende, não tem imposto e o Estado não arrecada, isso pode dar queda na economia e a possibilidade de aumento da violência”, contou Essinger. 

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL-PE), Eduardo Catão, aponta que é preciso avaliar também a situação das cidades do interior, para não sofrer impactos sem necessidade. “Geramos muitos empregos, impostos, arrecadação, e já com o lockdown do ano passado houveram queda de vendas que ninguém recuperou, assim como o fechamento de lojas. Se for tomar medidas agressivas, vai ser o fechamento de mais lojas e mais desemprego, que é uma preocupação para o futuro. A decisão que se toma para o Recife não pode impactar o interior, a gente pode interagir, dar informações seguras, vamos com um projeto que combata a Covid e não sufoque todo o Estado”, afirmou Catão. 

Por Matheus Jatobá

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