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quinta-feira, 25 de março de 2021

NÁUTICO - CASO KEVYN

Sem retorno de Kevyn, Náutico espera multa para jogador e vê chance de enquadramento como 'abandono de emprego'

Kevyn foi revelado no Náutico e voltou à equipe no ano passado (Foto: Caio Falcão/CNC)



Lateral esquerdo não teve liminar acatada e deveria ter se reapresentado ao clube desde o dia 10 de março


O lateral esquerdo Kevyn ainda não se reapresentou ao Náutico, mesmo duas semanas depois da Justiça derrubar sua liminar pedindo a rescisão contratual. Com o vínculo mantido, ele não retornou ao trabalho, o que alerta o clube, que já entrou com um pedido de pagamento de multa por cada dia de ausência, com a possibilidade de enquadramento em abandono de emprego, como explicou o vice-presidente jurídico do Náutico, Bruno Becker.

"Nós fizemos um pedido de aplicação de multa diária por dia de não apresentação, sob pena, inclusive, de ficar caracterizado como abandono de emprego. Caso se caracterize o abandono de emprego, tem uma série de consequências contra o atleta, como, inclusive, multa contratual, etc.”, explicou Bruno, que detalhou mais o procedimento tomado pelo clube.

"Tem esse nosso pedido de aplicação de multa diária por dia de não apresentação. O que o clube pode fazer é isso, porque não tem como a gente obrigar o jogador a se apresentar, quem obriga é a Justiça. A Justiça já o obrigou e ele não se apresentou, então o próximo passo é aplicar uma multa por descumprimento da decisão judicial e posterior abandono de emprego".

O vice-presidente jurídico do Náutico ainda mostrou otimismo para que esse passo avance ainda nesta semana. “Eu espero que saia nesta semana ainda. Está na mesa da juíza para ela despachar. Acredito que até sexta saia".

ENTENDA O CASO

Em sua segunda passagem, Kevyn retornou ao Náutico para a disputa da Série B, mas, ao fim da temporada, por causa de valores não pagos, pediu a rescisão do seu contrato na Justiça do Trabalho, algo que não foi concedido em caráter liminar, mas que ainda terá análise mais aprofundada. O caso também foi detalhado por Bruno Becker.

"Os advogados de Kevyn impetraram três mandados de segurança. O primeiro e o segundo foram extintos sem julgamento do mérito porque estavam faltando documentos, enfim, eles não observaram as regras que estão na lei para impetrar o mandado de segurança. No terceiro, eles corrigiram esses erros e foi recebido pelo desembargador, que negou o pedido de liminar feito pelos advogados de Kevyn, eles tinham pedido ao Tribunal que fosse rescindido o vínculo. O desembargador negou esse pedido, abriu um prazo para o Náutico se pronunciar e o mandado de segurança vai prosseguir, mas o pedido de liminar que foi feito foi negado. Então, objetivamente, o jogador permanece com vínculo com o clube".
 
O jogador chegou a acertar as bases para defender o CSA na temporada 2021, mas o contrato não foi assinado, devido à indefinição de sua situação com o Náutico. 


DP

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