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quarta-feira, 3 de março de 2021

SPORT - BALANÇO E DEFESA

Diretor de futebol Chico Guerra faz balanço do trabalho no Sport e se defende de críticas

Diretor de futebol Chico Guerra não vai continuar no Sport (Foto: Anderson Stevens/Sport)



Responsável pelo planejamento de contratações e formulação dos contratos, o dirigente não vai continuar no Sport no próximo biênio


Com o mandato da atual gestão do Sport chegando ao fim, o diretor de futebol Chico Guerra fez um balanço do trabalho realizado durante os dois anos que esteve à frente do departamento de futebol do clube. Responsável pelo planejamento de contratações e formulação dos contratos ao lado do vice-presidente jurídico Manoel Veloso, o dirigente não costuma dar muitas entrevistas, mas participou ativamente das negociações e da montagem do elenco. 

 “Vim executar funções dentro do futebol em virtude do vasto network e por ser qualificado para a função. Tenho mestrado na Inglaterra na área de administração esportiva, já tinha trabalhado como vice-presidente de futebol há dez anos, já tinha experiência em contratos, trazer jogadores, vendas, todas essas funções. Com a vinda de Milton Bivar para o Sport, que é uma pessoa que eu tenho profunda admiração e amizade, eu decidi ajudá-lo por dois anos durante a gestão”, contou Chico.

De acordo com o diretor de futebol, por conta da dificuldade financeira do Sport nos dois anos de gestão do presidente Milton Bivar, o clube precisou desenvolver bem os contratos para reforçar o elenco e não onerar a folha salarial. Dentro desta perspectiva, Chico Guerra revelou que conseguiu fechar contratações com valores abaixo do mercado.

“O próprio Jair Ventura, participei também da chegada de Guto Ferreira, os dois vieram em excelentes condições para o clube, fui responsável direto por essas negociações. Patric, Thiago Neves, Maidana, William Farias, a lista é vasta. Eu era responsável pela parte técnica dos contratos. A formatação dos contratos foi toda feita por mim. Todos esses contratos foram muito bem feitos e com valores abaixo do mercado”, destacou o diretor.

CRÍTICAS

Em meio ao processo eleitoral do Sport bastante conturbado, Chico Guerra foi alvo de críticas. O diretor de futebol defendeu o trabalho em conjunto com o vice-presidente jurídico Manoel Veloso. O dirigente revelou ter sido questionado com relação aos contratos de alguns jogadores. Nesta segunda-feira, por orientação da Secretaria de Saúde do Estado (SES-PE), as eleições do clube foram adiadas mais uma vez.

“Acabei sendo alvo de críticas muito injustas. Principalmente agora por pessoas que usam a política para se beneficiar de fatos que não são verdadeiros. Insinuações maldosas de toda que foi feita de forma covarde e dissimulada. Fico muito triste com as declarações que eu li de que o Sport está sendo tocado por empresários. Sou uma pessoa que tenho um excelente network no futebol e não tenho culpa de outras pessoas não conseguirem passar de Caruaru”, ressaltou Chico.

CONTINUIDADE

Por fim, Chico Guerra revelou que não vai continuar no Sport para o próximo biênio, independente de uma possível reeleição do presidente Milton Bivar. O diretor de futebol acredita que, durante os dois anos de trabalho, já conseguiu contribuir o esperado no clube. Agora, pretende focar mais nos próprios negócios.

“Não continuo. Eu sou uma pessoa nova, tenho 47 anos, e acho que dois anos trabalhando de forma intensa foi um bom tempo para desempenhar essa função. Sou empresário da área de futebol society e quero focar mais nos meus negócios. Até porque, querendo ou não, o Sport toma muito do seu tempo e eu queria voltar mais para as minhas atividades profissionais. Obviamente vou continuar acompanhando o Sport, mas não mais no dia a dia”, disse.

DP

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