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sábado, 10 de abril de 2021

DIVERGÊNCIA INTERNA NO STF

Ingerência de Barroso no Senado gera críticas internas no próprio STF

Reação agressiva do presidente, no entanto, deve estimular corporativismo dos ministros


Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois deles já aposentados, criticaram em conversas reservadas a reação irritada de Jair Bolsonaro a Luis Roberto Barroso, mas também viram sentido no desabafo do presidente contra o “ativismo político”.

A reação agressiva do presidente, no entanto, deve estimular o corporativismo dos ministros, que se verão na obrigação de defender o colega que mandou o Senado instalar a CPI da Covid.

O ministro disse ter consultado outros ministros e que não vai mudar a atitude de decidir “com seriedade, educação e serenidade”. 

A nota cautelosa do STF, evitando lenha na fogueira, decorre da posição de ministros contrária ao viés intervencionista adotado por Barroso.

Impaciente, Bolsonaro aplicou a “voadora”, em vez de liderar uma reação política, inclusive no STF, contra a liminar intervencionista de Barroso.

O STF virou aliado de opositores, que, sem votos, contam com a Corte para impor decisões ao Executiva e ao Legislativo.

A decisão de Barroso não é inédita, mas é incomum. Aconteceu durante o governo Lula, na criação – forçada pelo STF – da CPI dos Bingos.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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