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segunda-feira, 19 de abril de 2021

NÁUTICO - CRITICANDO E COMEMORANDO

Criticando estado do gramado dos Aflitos, Hélio dos Anjos comemora futebol do Náutico no clássico contra o Santa Cruz

Gramado dos Aflitos sofreu com as chuvas fortes que vem atingindo a Região Metropolitana do Recife nos últimos dias (Foto: Tiago Caldas/CNC)



Na visão do treinador, campo não reagiu bem à chuva, impossibilitando condução de jogo e futebol técnico


A vitória do Náutico sobre o Santa Cruz no Clássico das Emoções deste domingo teve cheiro de terra molhada, ou, nas palavras do treinador do Alvirrubro, Hélio dos Anjos, lama. Criticando o estado do gramado, bastante empoçado, o técnico lamentou a falta de condição de jogo, mas comemorou o futebol do Náutico, que soube superar essa dificuldade e fazer um jogo de neutralização do adversário.

"Só houve um certo jogo no primeiro tempo, porque o campo não estava pisoteado, o campo não estava com lama. No segundo tempo, nós tínhamos que jogar assim, ser um time forte, capaz de defender bem e chegar (...) Eu vou ser muito sincero, eu gostaria que esse jogo fosse em um campo seco, eu gostaria que esse jogo fosse em um campo bom como é a Arena. Com essa mesma chuva, eu queria ver se o gramado estaria como o nosso. Então, tem muita coisa em jogo”.

Com as condições de jogo abaixo do padrão, Hélio também lamentou a forma como isso reflete no estilo de futebol do seu time. “Passamos a sofrer em função de um campo. Que condição de condução nós tivemos, do Jean (Carlos), que é um jogador hábil, um jogador técnico, conduzir essa bola?”, afirmou Hélio, que também comentou as mudanças que fez no fim do jogo,usando peças mais defensivas para conter o ímpeto coral.

"O adversário passou a jogar com ligação direta o tempo todo, colocando no garoto Léo (Gaúcho) todas as ligações diretas e no seu atacante pelo lado esquerdo. Então, nós tínhamos que trabalhar muito bem a primeira bola e melhor a segunda bola. Então, nós optamos por isso sim, só que a flexibilidade dos jogadores de meio-campo que eu coloquei é muito grande. O Luiz é um jogador de mobilidade, o Marciel é super ofensivo com a bola, tanto que poderia ter decidido o jogo em duas circunstâncias com penetração, e o (Matheus) Trindade é um jogador que sempre entra e arrasta muito o jogo”.

Ele também justificou a opção pelo Wagner Leonardo no lugar do lateral esquerdo Rafinha, voltando a citar a condição de jogo. “Eu precisava de um jogador para tomar conta do setor, em termo de ligação direta, e mais um jogador dentro da área para a bola parada deles. Porque passou, sim, com todo o respeito, passou a ser a opção do Santa Cruz, também em função do estado do gramado. Ficou em uma condição de eu ter pouco jogador técnico para conduzir bola, que não tinha mais jeito".

Nesse cenário adverso, vendo um bom jogo do Náutico, Hélio comemorou o resultado. “Sabe o que que eu prefiro falar? Clássico se ganha. Muitas vezes você ganha, mas não joga bem, mas nós jogamos bem, nós fomos letais e isso me deixa, acima de tudo, feliz (...) Estava em jogo a nossa primeira colocação, a nossa classificação, ganhar um clássico. E se ganha de várias maneiras, e nós ganhamos hoje dessa forma que eu achei melhor".

DP

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