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sexta-feira, 9 de abril de 2021

NÁUTICO - SUBSTITUINDO O PAI

Interino, Guilherme dos Anjos comemora oportunidade de comandar Náutico, mas busca minimizar ausência de Hélio

Guilherme terá missão de substituir o pai neste domingo (Foto: Tiago Caldas/CNC)



Segundo auxiliar e filho do treinador alvirrubro, a suspensão de Hélio deixa uma lacuna, mas time não deve sofrer grandes interferências


O Náutico terá uma novidade à beira do gramado neste domingo, contra o Retrô. Após a expulsão de Hélio dos Anjos no último jogo, contra o Salgueiro, o treinador cumpre suspensão e será substituído por Guilherme do Anjos, seu filho e auxiliar técnico. Para Guilherme, a experiência não é inédita, já tendo assumido o posto em outras oportunidades, mas, em sua visão, isso não é algo que interfere nos rumos do jogo do Náutico. 

Segundo o auxiliar, assumir o Náutico por esse jogo é uma oportunidade, até pensando na sua carreira pessoal, algo que não é inédito para ele. "Para mim é um privilégio muito grande, é uma experiência sempre muito positiva, em função da minha sequência de carreira, isso pensando de uma forma muito individual (...) É muito interessante quando eu tenho essa oportunidade. Naturalmente, tenho essa algumas vezes dentro do ano, ele acaba, em todo clube que eu passei juntamente com ele, eu, em algum momento, assumi uma vez, duas vezes. Sempre foi assim nos nossos últimos clubes, foi assim no mundo árabe, tenho já esse hábito”.

Mesmo apontando uma sintonia de trabalho, Guilherme alertou que a ausência de Hélio à beira do campo faz diferença na execução, algo que precisa ser reposto com o trabalho da comissão técnica. “Muda sim, com certeza. A presença do professor é contagiante para quem conhece o trabalho, para quem conhece o dia a dia. Nós vamos desenvolver o trabalho dentro do vestiário, dentro do jogo, da melhor maneira possível, tentando minimizar tudo isso”.

Ainda assim, ele acredita que isso não trará maiores impactos ao futebol do Náutico, uma vez que se trata de uma substituição pontual. “Com relação ao jogo em si, eu não acredito que a gente vá ter uma grande mudança. O processo, quando pontual, um ou dois jogos, não vejo maiores problemas, a influência passa a ser vista quando isso ocorre em cinco, seis, sete jogos. Assim foi quando ele chegou, não teve grande diferença em dois, três jogos, a gente teve diferença quando trabalhou em uma sequência”.

Por fim, Guilherme voltou a comemorar a oportunidade de assumir o Náutico na partida, mas sempre relembrando de sua função principal no clube. “É uma experiência gostosa, para quem trabalha com campo. Para mim, no meu momento, vai, novamente falando de uma forma bem pessoal, é um momento muito interessante, é o que a gente mais gosta, a hora do jogo, é muito gratificante poder ter esse tipo de oportunidade. Mas, eu sou, simplesmente, auxiliar técnico dele, eu vou ter que tentar, ao máximo, substituí-lo da melhor forma possível e assim espero que ocorra".

DP

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