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quarta-feira, 21 de abril de 2021

NÁUTICO - TERCEIRA PASSAGEM NOS AFLITOS

Completando cinco meses de Náutico, Hélio descreve vínculo com torcida e promete entrega ao clube

Primeira passagem de Hélio nos Aflitos foi em 1993 (Foto: Tiago Caldas/CNC)



Treinador foi contratado para terceira passagem no clube no meio de novembro de 2020


A terceira passagem de Hélio dos Anjos no comando do Náutico teve início há cinco meses, completos no último domingo. Na postura e no discurso do treinador, fica evidente a forte conexão entre ele o clube, ao qual declarou um grande respeito e prometeu entrega.

"Eu tenho que dar alguma coisa em troca para o Náutico, independente da questão de profissionalismo, independente do comportamento que eu tenho em todos os clubes que eu passo. Eu visto verdadeiramente a camisa do meu clube. Hoje, o meu clube é o Náutico. Eu tenho que ter um respeito muito grande pelo Náutico. Uma forma de você respeitar aquele que te deu uma oportunidade, aquele que está te contratando como profissional, é oferecer o máximo seu”, afirmou o técnico de 63 anos.

Na visão de Hélio, por vezes, ele pode acabar se excedendo no seu comportamento no do clube, um exemplo disso foi a expulsão sofria por ele no jogo contra o Salgueiro, há duas rodadas, mas se trata de uma entrega que o clube precisa.

“Muitas vezes, um profissional na posição que eu tenho, eu posso, sim, um pouco mais transbordar as minhas ações dentro do clube. Eu acho que é muito importante a gente envolver com o clube. O Náutico merece isso, o ambiente que eu tenho aqui merece isso, o respeito da direção merece isso, o respeito e o carinho dos jogadores e funcionários merece isso”, garantiu.

Assim, Hélio reafirmou que seu trabalho e seus esforços pelo Náutico podem ultrapassar os limites do campo e chegar a outras questões de interesse do clube. Nominalmente, ele lembrou do caso do massagista Paulinho, por quem se pronunciou abertamente em defesa, enquanto o funcionário estava detido.

“E eu acredito que eu tenho muito mais a dar para o Náutico, tanto como profissional, dentro do campo, com resultado, com trabalho, como também com esse engajamento em relação às causas do Náutico. Foi, um dia, o problema do Paulinho, que nós não gostaríamos que tivesse acontecido, você dar uma ação para o torcedor, ajudar o clube com ingresso virtual”.

O treinador também comentou sobre o carinho mútuo que alimenta com o clube e com a torcida alvirrubra. “E eu acredito que esse envolvimento com o Náutico vai muito, sim, em função do carinho que o Náutico tem comigo. Os grandes alvirrubros, que ligam pra mim, conversam comigo, se dedicam ao clube anonimamente”.

Meio a este cenário, Hélio analisou esse engajamento com o Náutico como uma feliz obrigação. “Eu acho que é uma obrigação minha, mas que eu faço essa obrigação com muito amor, porque é um momento muito bom para mim, profissionalmente, e eu tenho que oferecer o máximo e o melhor possível para o Náutico".

Pelo Náutico, Hélio dos Anjos já vive sua terceira passagem, tendo comandado o clube pela primeira vez em 1993, retornado entre 2006 e 2007 e, mais uma vez, assumido no último dia 18 de novembro, cinco meses atrás. Assim, Hélio já teve a experiência de comandar o Náutico em quatro décadas distintas. Nesta atual passagem, ele tem um registro de 23 jogos, com 12 vitórias, seis empates e cinco derrotas, além de uma vitória na qual, suspenso, foi substituído pelo filho, Guilherme dos Anjos.

DP

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