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sexta-feira, 30 de abril de 2021

PRIORIDADE NA VACINAÇÃO

Secretário de Saúde de Pernambuco diz que prioridade é iniciar vacinação de pessoas com comorbidade

Segundo André Longo, esse grupo representa 60% das mortes por Covid-19 no Estado



Após receber uma remessa com mais de 200 mil doses de vacinas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (29), Pernambuco tem a expectativa pela chegada de uma nova carga de imunizantes durante o final de semana.

Além das primeiras doses da vacina da Pfizer/BioNTech, devem chegar também novas unidades da CoronaVac, produzida pelo Butantan, e da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. 

A recomendação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) é expressa: guardar o que chegar de CoronaVac para assegurar a segunda aplicação de quem já tomou a primeira dose, visto que houve um atraso no cronograma de entrega previsto pelo Ministério da Saúde; usar os imunizantes da Fiocruz e da Pfizer/BioNTech para concluir o processo no público acima de 60 anos e abrir a vacinação das pessoas com comorbidades. 

Segundo o titular da SES-PE, é urgente o início da imunização entre as pessoas que possuem alguma doença pré-existente com potencial para gerar agravamento nos quadros de infecção pelo coronavírus Sars-CoV-2. 
Neste primeiro momento, serão priorizadas no grupo de comorbidades todas as pessoas, entre 18 e 59 anos, com as seguintes condições: doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise); obesidade mórbida; Síndrome de Down; transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea; pessoas vivendo com HIV e imunossuprimidos, que são indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses e com neoplasias hematológicas.

“A imunização deve seguir critérios epidemiológicos. Precisávamos garantir, primeiro, a proteção dos idosos, grupo mais vulnerável e responsável por 75% do total de mortes por Covid-19 no Estado. Agora, após o início da proteção para todos acima dos 60 anos, é urgente vacinar pessoas com comorbidades, que também têm risco agravado de óbito. Para se ter ideia, 60% das pessoas que morreram pela Covid-19 em Pernambuco tinham algum tipo de comorbidade”, destacou André Longo em coletiva online.

Também estão inclusos nessa fase pessoas de 55 a 59 anos com deficiência permanente cadastradas no programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) , além puérperas com comorbidades e gestantes, independentemente da idade. 

Essa população se baseia em recomendações do Ministério da Saúde e pactuação da Secretaria Estadual de Saúde junto aos municípios na Comissão Intergestores Bipartite. 

“A inclusão das grávidas e puérperas, grupo estimado em 116.450 mulheres no Estado, é de extrema importância porque os estudos apontam que a Covid-19 aumenta o risco de morte para as grávidas, além de prematuridade nos bebês”, explicou Longo>
O secretário comentou ainda a decisão da Prefeitura do Recife em anunciar o início da vacinação para trabalhadores da Educação com idade acima de 40 anos que atuem na educação básica do município. 

Após o anúncio da vacinação para este grupo pelo prefeito João Campos, outros municípios questionaram um possível recebimento de doses extras pela Capital para que essa vacinação fosse possível, mas o titular da SES-PE descartou a possibilidade. 

"As vacinas são distribuídas de acordo com a população de cada município de forma equânime. É um processo acompanhado pelos municípios, pelo Ministério Público e outros órgãos. Estamos entregando doses amanhã (nesta sexta, 30), para completar o grupo de 60 anos ou mais e alinhar todos os municípios. E aí todos poderão dar passos com relação às comorbidades. A decisão de vacinar professores foi do Recife, não foi pactuada pela CIB (Comissão Intergestores Bipartite). Mas não foram distribuídas doses para o Recife vacinar professores. Certamente, o Recife está pegando uma parte dessas vacinas para os profissionais da Educação. Mas,volto a dizer que essa não foi uma pactuarão feita com todos os municípios”, explicou. 

Laudo
A liberação para receber a vacina dependerá de comprovação da doença pré-existente por um profissional de saúde. O formulário padrão está disponível no https://tinyurl.com/y8bmd2ra

No documento, é obrigatório constar carimbo, matrícula e/ou registro do conselho de classe do profissional que preencher o atestado. Em unidade de saúde da Família (natureza pública), médico e enfermeiro podem atestar. Nas policlínicas e unidades de saúde de natureza privada, apenas os médicos poderão atestar. 


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