Toffoli pode entrar na mira de inquérito na Polícia Federal por suspeita de venda de sentenças no TSE
A delação premiada de Sergio Cabral pode complicar a vida do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli. A Polícia Federal pediu ao STF a abertura de um inquérito para investigar um suposto recebimento de R$ 4 milhões de propina pela venda de sentenças no TSE, no período em que o ministro fazia parte da corte eleitoral. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo nesta terça-feira (11).
A delação foi homologada pelo ministro Edson Fachin. Toffoli é indicado como beneficiário da propina que teria sido recebida por intermédio do escritório da advogada Roberta Rangel, sua mulher.
As sentenças teriam sido dadas em favor de dois prefeitos do estado do Rio de Janeiro em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os pagamentos teriam sido operacionalizados por Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro, entre 2014 e 2015.
A assessoria do ministro Dias Toffoli afirmou que o ministro desconhece os fatos narrados na reportagem.
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