Mesmo com a imagem do VAR, vice-presidente do Náutico critica arbitragem: 'Gol legal'
Diógenes Braga não gostou da atuação do trio de arbitragem (Foto: Tiago Caldas/CNC )
Diógenes disse que não houve impedimento no lance do gol alvirrubro
O primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano não saiu ileso das polêmicas envolvendo a arbitragem. Antes mesmo da bola rolar, os dias que antecederam o duelo foram cercados pelas indefinições quanto ao uso do VAR e à arbitragem da Fifa. Mesmo com a presença do árbitro de vídeo, houve questionamento quanto às marcações feitas dentro de campo. O Náutico, por exemplo, teve um gol anulado por centímetros. Apesar da liberação das imagens com as linhas tracejadas, o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, discordou da decisão proferida.
“O gol, na nossa visão, foi legal, porque o que se fala é do tronco do jogador, mas o Maidana está voltando, tentando sair para fechar a linha de impedimento [...] A gente acha que foi legal, mas acabou sendo anulado. É a nossa opinião. Acho que nós fomos prejudicados, sim”, disse o dirigente.
Na avaliação da cúpula alvirrubra, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, que, inclusive, acabou sendo escalado de ‘última hora’ para apitar a partida, não teve um bom desempenho. Na visão do vice-presidente do Náutico, o juiz acompanhou o jogo ‘a distância’ dos lances, tendo como consequência o uso exacerbado de cartões como tentativa para manter o controle do jogo. No total, envolvendo as duas equipes, foram distribuídos nove cartões.
“Por ser um árbitro Fifa muito experiente, ele consegue driblar os defeitos em campo. Uma arbitragem que não agradou, acho que ele apitou a distância [...] Wagner, na nossa visão, fez uma arbitragem em que ele usou muito os cartões, porque ele estava muito a distância dos lances e acabou usando os cartões para manter a autoridade do jogo. Ele não se impôs pela colocação, pela firmeza da definição dos lances. Estava mal posicionado em vários momentos do jogo. É um juiz que mostra estar fora de forma, o que é muito ruim”, avaliou Diógenes.
DP
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