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sexta-feira, 7 de maio de 2021

STF NÃO QUER TRANSPARÊNCIA

Barroso afirma que voto impresso traria “caos” nas eleições, e que atual sistema “funciona muitíssimo bem”


O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, disse que a aprovação do voto impresso criará um “desejo imenso de judicialização” do resultado das eleições e “o caos em um sistema que funciona muitíssimo bem”.

“O nosso sistema de voto em urna eletrônica é totalmente confiável”, disse o Ministro do STF, conhecido defensor de ideias progressistas e socialistas.

A deputada Bia Kicis (PSL-DF) elaborou um projeto para determinar a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. O Projeto teve relatoria do Dep. Paulo Eduardo Martins (PSC-PR) e foi aprovado na comissão. Na última 3ª feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou a criação de uma comissão especial para discutir a proposta.

Barroso afirmou que qualquer tema pode ser discutido e, no caso do sistema de votação, o Congresso é o lugar ideal para isso.

“Mas nós temos elementos mais do que suficientes para demonstrar a absoluta confiabilidade do sistema” falou. Barroso declarou ser “extremamente problemático” criar um sistema de voto impresso.

“Eu acho que o voto em cédula, inclusive é o que fala a proposta de emenda constitucional, mesmo o voto impresso pela própria urna, eu acho que seria extremamente problemática e mexeria num time que está ganhando”, declarou.

Sobre o desejo de judicialização, o presidente do TSE disse que “o voto impresso vai permitir que cada candidato que queira questionar o resultado peça a conferência dos votos”.

Barroso deu como exemplo as eleições de 2020 nos Estados Unidos. O então presidente e candidato à reeleição Donald Trump entrou com mais de 50 ações judiciais contestando o resultado que deu a vitória a Joe Biden.

“Nenhum juiz deu cautelar nem determinou suspensão da contagem ou o que fosse. Mas eu não tenho a mesma certeza de que isso aconteceria no Brasil se houvesse 50 ações judiciais”, disse o Ministro.

 Folha da República

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