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quinta-feira, 13 de maio de 2021

VACINAÇÃO EM PERNAMBUCO

Retomada da vacinação de grávidas e puérperas em Olinda foi marcada por conflito de informações

Laila Feitosa, grávida de nove meses, conseguiu se vacinar após mudança de protocolo                                                                                                                             - Foto: Arthur MotaArthur Mota
                                                                                                                                                                                                    

Mudanças nos protocolos levaram muitas mulheres a perderem a viagem



A retomada da vacinação contra a Covid-19 para grávidas e puérperas em Olinda, nesta quarta-feira (12), foi marcada por viagens perdidas e reviravolta nas normas para aplicação do imunizante Pfizer.

Até o final da manhã, seguindo orientação do Ministério da Saúde emitida na terça-feira (11) - acompanhada pela Secretaria Estadual de Saúde -, as gestantes e puérperas que compareciam ao Clube Atlântico e à Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho) eram informadas que deveriam apresentar laudo médico comprovando comorbidade para que pudessem receber a vacina. 

Isso fez com que várias mulheres fossem aos locais de vacinação, mas não conseguissem ser imunizadas, caso de Géssica Ribeiro, que há 22 dias deu a luz a Joaquim. 

"Não vim semana passada por ter tomado a vacina de gripe. E quando cheguei hoje, não pude tomar por não ter comorbidade. Vim e dei viagem perdida. Vim com a esperança de ficar mais segura e não pude tomar. Esperar pra ver quando vou poder tomar, se vai ser como puérpera ainda, se vão voltar atrás", afirmou. 

Pouco depois de Géssica não poder ser imunizada, a equipe de profissionais da Saúde que cuida da vacinação na Facho recebeu o comunicado de que todas as grávidas e puérperas, independentemente de ter ou não comorbidades, poderiam ser imunizadas. 

Laila Feitosa, grávida aos nove meses de Miguel, chegou ao local de vacinação ainda com a necessidade de mostrar um laudo de comorbidade e voltaria pra casa sem se imunizar. 

Porém, com a reviravolta na norma, pôde receber a vacina Pfizer. "Estou emocionada, fui no banheiro e quando voltei já tinha mudado a história, que eu poderia me vacinar mesmo sem comorbidades. Espero que continuemos dando valor à ciência e que a vacinação chegue para todo mundo o mais rápido possível. Vou continuar me previnindo e entregar nas mãos de Deus", disse, emocionada. 

Retomada nesta quarta-feira, a imunização para grávidas e puérperas em Olinda ocorrerá diariamente das 9h às 14h, no Clube Atlântico e na Facho. 

Também nesta quarta, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) anunciou que esse grupo receberá apenas doses da Pfizer, por ter se mostrado segura em testes. Haverá seis pólos espalhados pelo Estado para atender às gestantes e puérperas da RMR, matas Norte e Sul, Agreste e Sertão.

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