Pressão sobre Pazuello é vista como tentativa de ligar Bolsonaro a campanha antecipada
Membros do governo avaliam que ideia era abrir caminho para acusar o presidente de “crime de responsabilidade” passível de impeachment
O Palácio do Planalto está convencido de que a pressão para punir o general Eduardo Pazuello, por ter aparecido em manifestação popular de apoio a Jair Bolsonaro, no Rio, objetivava abrir caminho para enquadrar o presidente da República no crime de campanha eleitoral antecipada, acusando-o de “crime de responsabilidade” passível de impeachment.
O governo trata o caso como uma conspiração para derrubar o presidente.
A suspeita de conspiração contra Bolsonaro foi levada ao Planalto por juristas alegando preocupação com a ameaça à ordem constitucional.
A avaliação de suposto complô por trás da pressão para punir Pazuello também foi percebida por setores das Forças Armadas.
“As Forças Armadas são fatores de estabilidade e não de crises”, disse um general à coluna, “e estão coesas e ‘vacinadas’ contra politicagem”.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
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