Marco Maciel tinha perfil conciliador
BOM DE VOTO
Elegeu seu sucessor, Roberto Magalhães, disputou e também venceu a eleição para o Senado. Foi um dos líderes da dissidência do partido oficial que apoiou a candidatura de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral. Por pouco não foi vice de Tancredo. Abriu mão da vaga para José Sarney considerando que este ampliaria mais os apoios necessários para a vitória.
Com a morte de Tancredo Neves, José Sarney assumiu o Governo Federal. Marco Maciel foi ministro da Educação e da Casa Civil. Nas eleições de 1990, foi reeleito senador, disputando ao lado de Joaquim Francisco, este eleito governador de Pernambuco. Em 1994, foi eleito vice-presidente na chapa de Fernando Henrique Cardoso, tendo sido reeleito em 1998.
VICE EXEMPLAR
É considerado um dos melhores vice-presidente de todos os tempos, por sua capacidade de contribuir sem fazer sombra nem provocar atritos com o titular. Assumiu o posto de presidente inúmeras vezes. Em 2002, foi novamente eleito senador. Exerceu o cargo de 2003 até 2011. Neste ano, ao tentar a reeleição, foi derrotado pela primeira e única vez nas urnas.
Após 44 anos de atuação ininterrupta, retirou-se da vida pública. Diagnosticado com o Mal de Alzheimer, teve Covid-19 em março deste ano.
PRINCIPAIS ATIVIDADES
- Professor de Direito Internacional Público da Universidade Católica de Pernambuco;
- Presidente da Câmara dos Deputados (1977–1979);
- Ministro de Estado da Educação e Cultura (1985–1986);
- Ministro-chefe do Gabinete Civil da Presidência da República (1986/1987);
- Assumiu, em 2007, a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania;
- Foi entusiasta torcedor do Santa Cruz Futebol Clube. O estádio do clube leva o nome do seu pai, o ex-prefeito do Recife José do Rego Maciel.
IMORTAL
Marco Maciel fez parte da Academia Pernambucana de Letras e da Academia Brasileira de Letras.
Por José Nivaldo Júnior
O Brasil perde o político mais honrado do Brasil. Nossos sentimentos
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