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segunda-feira, 12 de julho de 2021

VOTO IMPRESSO

Senador Marcos Rogério sobre voto impresso: “Caso a PEC do voto auditável seja aprovada, que o TSE a cumpra integralmente!”


Marcos Rogério, apoiador do governo federal e senador membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, comentou sobre o voto impresso, medida que vem sendo o centro entre um embate entre Bolsonaro e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O congressista apontou que ao parlamento cabe a iniciativa de legislar: “Trata-se de uma análise democrática no âmbito do Parlamento Brasileiro, poder legitimamente constituído para votar emendas constitucionais. Não tem o menor sentido qualquer tipo de oposição de quem quer que seja sobre o processo propriamente dito. Ou seja, sobre as votações. Opiniões podem ser dadas por quaisquer pessoas, magistrados ou não. O fato de o Congresso estar discutindo o voto auditável não autoriza a quem quer que seja fazer ataques ou considerar isso um ataque à democracia. Ataque à democracia é não considerar como natural e legítimo que o Parlamento vote qualquer alteração. Na Câmara e no Senado estão os legítimos representantes do povo brasileiro”.

O senador também alfinetou o ministro :

“É um contrassenso ver ardorosos defensores de direitos de minorias se arvorarem em críticas à busca do voto auditável, que representa, ao que se percebe, o anseio de um número considerável de brasileiros. O voto auditável está longe de ser um retrocesso. É um avanço democrático e dá uma segurança maior ao processo eleitoral. A proposta é ampliar o controle da higidez da votação, o que deveria ser louvado, e não criticado, como se faz, muitas vezes desonestamente”.

Rogério também indagou os motivos dos que se opõem ao voto impresso:

“Todos os dias vemos argumentos diversos de pequenos grupos que se colocam contra a implementação do voto auditável, como se conferir mais segurança e controle ao processo eleitoral fosse um retrocesso. Pergunto, qual o risco de implementar um mecanismo adicional para que, em caso de necessidade, tenhamos a auditagem dos votos?”, acrescentou ele.

Por fim, o senador solicitou que os integrantes do TSE e do STF respeitem a soberania legislativa do Congresso Nacional: “Não se trata de pôr em dúvida o processo eleitoral, mas pergunto: que obrigação tem o eleitor de confiar de maneira absoluta que a urna eletrônica registrou corretamente o seu voto? Por que negar ao eleitor a obrigação de confiar em seu voto? Não é duvidar da lisura dos técnicos do TSE, mas saber que não há sistema perfeito. Espera-se que o TSE aguarde serenamente a decisão do Parlamento Brasileiro, democrática e soberana. Caso a PEC do voto auditável seja aprovada, que o TSE a cumpra integralmente, respeitando a democracia que tanto defendemos”, finalizou.

Folha da República

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