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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

DISPUTA ACIRRADA PELO ACESSO

 EQUILÍBRIO DESAFIADOR


O primeiro turno da Série B será concluído, hoje a noite, com a disputa de dois jogos: Brusque x Goiás e Brasil de Pelotas x CSA. Quando for passada a régua, a conta pode ser fechada com um clube com 10 vitórias; três com 9 e oito com 8 vitórias. Nada mais preciso para revelar o equilíbrio da disputa do que a força dos números. Afinal, apenas uma vitória separa o décimo colocado - Vasco - do cobiçado G4. 

As pessoas insistem em tratar o futebol como uma ciência exata, criam "regras" com base em algumas coincidências, mas se perdem na leitura dos detalhes, das peculiaridades existentes em cada competição. O fato de, nas edições de 2019 e 2020, ao final do primeiro turno, os quatro clubes que formavam o G4 foram os mesmos que conseguiram o acesso à Série A, no final do campeonato, não quer dizer que tudo venha a se repetir.

O equilíbrio estabelecido nos jogos de ida, e que só tende a aumentar no returno, levará as comissões técnicas a estudos mais aprofundados, considerando detalhes observados a cada rodada. Por exemplo: nesta décima-nona rodada, em oito partidas disputadas, tivemos o registro de apenas uma vitória de clube mandante, que foi a do Coritiba (2x0) sobre a Ponte Preta. A supremacia dos visitantes foi notória. Vale lembrar também que, a maioria dos times que estão lutando pelo acesso fracassou. Esta gangorra deve prevalecer até o final da disputa.

Coisa de um equilíbrio nunca visto.

Neste cenário inusitado da Segunda Divisão, que nesta edição reúne cinco campeões de Primeira, podemos afirmar que o Náutico segue inserido no contexto do acesso. A retomada do crescimento será o desafio do novo técnico alvirrubro, Marcelo Chamusca. Sua missão começa com dispensas e reposição de peças, que é sempre um tiro no escuro quando as competições estão em curso, e quando os clubes não têm dinheiro para investir em profissionais com boa margem de acerto, e menor percentual de risco.

O amigo, Edson Nogueira, sempre nos ensinou que: "manter peças ruins no elenco é terrível porque um dia você se ver obrigado a utilizá-las". Verdade. Na maioria das vezes o treinador se fecha tanto com o grupo que não consegue separar o joio do trigo. Se mexer numa peça vai desmontar o tabuleiro. Creio que foi isto que aconteceu com o Hélio dos Anjos, que jogou a toalha, mas não subtraiu nenhuma peça do grupo, embora reconhecesse que, no momento, tal atitude era imperativa.

A disputa acirrada por posições, a evolução de times de regiões menos favorecidas economicamente, a entrega dos jogadores apostando na superação, são alguns dos fatores que tornaram esta edição da Série B bastante atraente. Tendência, por enquanto, só de queda, uma vez que, Brasil de Pelotas e Confiança, não conseguiram esboçar nenhuma reação durante todo o primeiro turno.

A turma que briga pelo acesso segue na busca de uma marca infalível: 19 vitórias e 8 empates, alcançando um total de 65 pontos. 

Meta atingida é só soltar o grito: PRIMEIRA DIVISÃO!

CLAUDEMIR GOMES

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