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sábado, 18 de setembro de 2021

CAMPEONATO BRASILEIRO

Diante do 'embalado' Botafogo, Náutico sai na frente, mas peca no ataque e perde de virada

Timbu permanece na oitava colocação, mas a seis pontos do G4 (Foto: Vítor Silva/BFR)



No Nilton Santos, Timbu abriu o placar com Jean Carlos, porém foi facilmente superado pelo Glorioso, que balançou as redes com Oyama e Navarro


Pela décima vez nos últimos 11 jogos, o Náutico saiu de campo sem os três pontos. Desta vez, diante do Botafogo, no estádio Nilton Santos, o Timbu até abriu o placar, porém, com gols de Luís Oyama e, duas vezes, Rafael Navarro, foi superado de virada por 3 a 1. O tento alvirrubro foi anotado por Jean Carlos ainda na primeira etapa.

Com a ‘virada’ no Rio de Janeiro, o Náutico permanece na oitava colocação da Série B do Campeonato Brasileiro. Agora, porém, os pernambucanos estão a seis pontos de distância do primeiro time na zona de classificação à divisão de elite do futebol brasileiro, o CRB, que tem 41 pontos. Na próxima rodada do certame, o Timbu retorna ao Recife após dois jogos longe de casa e recebe, na terça-feira (21), o Londrina, 18ª colocado.

O JOGO

A partida começou de acordo com a situação dos rivais na tabela da Série B do Campeonato Brasileiro. Mandante, o 'embalado' Botafogo buscou exercer pressão diante dos ‘decadentes’ pernambucanos e fazer valer a boa fase sob o comando de Enderson Moreira - que estava ausente do Nilton Santos por suspensão. Apesar disso, não custou tempo para o Náutico equilibrar o jogo e abrir o placar no Rio de Janeiro.

Aos oito minutos, Diogo Hereda tentou um cruzamento à área alvinegra, mas a bola passou por Iago Dias e encontrou Vinícius no segundo pau. Pressionado pela defesa adversária, o atacante alvirrubro passou a bola para o camisa 10 do Timbu, Jean Carlos, que finalizou com maestria para abrir o placar. Em 22 jogos no certame nacional, o meio-campista e artilheiro do Timbu balançou as redes pela oitava vez.

A partir de então, o equilíbrio apresentado no início do embate foi deixado de lado e o Botafogo passou a comandar as ações ofensivas. Em lances com Rafael Navarro e Marco Antônio, que perdeu um gol sem goleiro, os cariocas levaram bastante perigo à meta defendida por Alex Alves. 

Restando menos de cinco minutos para o fim da etapa inicial, Luís Oyama, que iniciou a partida no banco de reservas, arriscou do meio da rua e, com ajuda de desvio em Rafael Ribeiro, balançou as redes do Timbu: tudo igual no intervalo do Engenhão.

SEGUNDO TEMPO

Embora o Náutico tenha retornado à etapa final sem mudanças, a postura do time comandado por Marcelo Chamusca foi modificada em relação ao primeiro tempo. Outrora propositivo, o Timbu passou a ser completamente dominado em seu campo. Diante disso, aos cinco minutos, o Botafogo aproveitou a fragilidade dos recifenses e virou o jogo.

Referência técnica alvinegra, Chay, que estava apagado em campo, adentrou a área alvirrubra e tentou finalizar, mas parou em Alex Alves. Espalmada, a bola encontrou o artilheiro Rafael Navarro, que, livre de marcação, marcou o gol da virada carioca.

Com a desvantagem no marcador, Jean Carlos ficou ainda mais sobrecarregado no setor criativo do Náutico. Para resolver isso, Marcelo Chamusca optou por abrir mão de duas peças do mecanismo defensivo do time e sacar os estreantes Jacob Murillo e Júnior Tavares do banco de reservas.  

Os debutes, no entanto, não surtiram o efeito desejado. Sem exercer pressão à defesa do Botafogo, o Náutico pecou nas tomadas de decisão e, sem surpresas, não levou perigo ao gol defendido por Diego Loureiro. Nos acréscimos, Rafael Navarro, de novo, ampliou a vantagem alvinegra e fechou a conta no Rio de Janeiro. Assim, a partida culminou no quarto jogo consecutivo sem vitórias alvirrubras na Segundona.
 
FICHA DO JOGO 
 
Botafogo

Diego Loureiro; Daniel Borges, Kanu, Gilvan (Luiz Henrique) e Carlinhos; Pedro Castro (Luís Oyama), Barreto e Chay (Lucas Mezenga); Warley (Diego Gonçalves), Marco Antônio (Kayque) e Rafael Navarro. Técnico: Luis Fernando

Náutico

Alex Alves; Hereda, Rafael Ribeiro, Camutanga e Bryan (Jacob Murillo); Djavan (Júnior Tavares), Trindade (Guilherme Nunes) e Luiz Henrique (Marciel); Jean Carlos, Vinícius e Iago Dias (Giovanny). Técnico: Marcelo Chamusca

Local: estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)
Gols: Jean Carlos aos 8’/1ºT (CNC); Luís Oyama aos 42’/1ºT; Rafael Navarro aos 5’/2ºT e aos 50'/2ºT (BFR)
Cartões amarelo: Camutanga, Djavan e Bryan (CNC)

DP

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