Multidão impressiona em Brasília, e em paz: previsões de ‘violência’ eram fake news
'Fake news' previa bolsonaristas matando opositores nas ruas e, outro, "sangue" em conflito com a PM
A presença de centenas de milhares de manifestantes na Esplanada dos Ministérios, nesta terça-feira (7) permitiu a observação de que pessoas de todos os níveis e sociais e faixas etárias participaram da movimentação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Puderem ser vistos, na Esplanada, crianças pequenas e idosos de idade avançada, assim como veículos populares até caminhões sofisticados, que custam caro.
Todos se manifestaram de maneira ordeira, sem o mais mínimo sinal da “violência” largamente difundida pelos veículos de comunicação ao longo de semanas, apesar de não haver histórico de vandalismo, quebra-quebra, uso de coquetéis molotov etc.
O ativismo político, que permeia o noticiário, foi marcado por “advertências” sobre o que aconteceria nesta terça-feira.
Ativismo na mídia
Uma jornalista de uma rede de rádio sediada no Rio de Janeiro chegou a recomendar que os insatisfeitos com o atual presidente não saíssem de casa porque corriam o risco de serem assassinados pelos bolsonaristas.
Um site de noticias e fofocas políticas, levado a sério por muita gente, chegou a prever “sangue” em um suposto “conflito” entre manifestantes e policiais militares previsto por uma “autoridade” do governo do DF.
“Notícias” como essas jamais serão classificadas de “fake news” pelas agências de checagem.
Nas manifestações deste Sete de Setembro, o Dia da Independência, foram vistas faixas que defendiam ideias e proposta enquadradas nas “quatro linhas da Constituição”, como diz Bolsonaro, e outras que pregavam intervenção miliar no Supremo Tribunal Federal (STF) e até a prisão dos seus ministros.
Uma senhora ajudava a manter estendida uma faixa que chamava atenção pelas expressões fortes: “Filhos da Pátria na luta contra os filhos da puta”, dizia.
A Polícia Militar do DF manteve um esquema eficiente de segurança que impediu qualquer ocorrência, e montou um aparato de choque que impediu o acesso dos manifestantes à Praça dos Três Poderes, onde se encontram o Palácio do Planalto, o edifício do Congresso e a sede do STF.
Diario do Poder
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