Para motivar jogadores diante do Paysandu, Santa Cruz dobra pagamento de 'bicho'
Diante do Papão, Santa Cruz poderá deixar, enfim, a lanterna (Foto: Bruna Costa/Esp. DP Foto)
Antes criticada, prática vem sendo adotada pela gestão atual na Série C
Toda maneira de motivar os jogadores do Santa Cruz na luta contra o rebaixamento à Série D é válida. Assim entende a diretoria coral, que dobrou o valor do ‘bicho molhado’ pago aos jogadores em caso de vitória, neste domingo (8), contra o Paysandu, quarto colocado no Grupo A da Terceirona. Segundo o diretor de futebol Alexandre Mirinda, o pagamento acertado diante das circunstâncias apresentadas será de R$ 50 mil reais.
“Dobramos sim. Já entendemos que é reta final e todo sacrifício, apesar do momento financeiro muito difícil, é válido. As premiações estão sendo pagas logo após os jogos. Esse é o grande diferencial. Mas não que os atletas vêm nos cobrar disso. O pagamento é sagrado, o que é acertado tem que ser cumprido”, revelou o empresário em entrevista exclusiva à Rádio Clube, do Grupo Diario de Pernambuco.
Outrora criticada, a prática do ‘bicho molhado’, conhecido também como ‘premiação’, passou a ser novamente adotada no Santa Cruz diante do cenário catastrófico do time na Série C do Campeonato Brasileiro. A primeira vez que o pagamento foi, de fato, realizado aconteceu após a vitória por 2 a 0 diante do Floresta-CE. Embora, como a maior parte dos clubes brasileiros, a Cobra Coral viva momento financeiro delicado, o ‘bicho’ vem sendo, segundo Mirinda, pago religiosamente após os triunfos. Isso ocorre por causa da ajuda de empresários ligados ao clube.
“É hora de pedir ajuda aos verdadeiros tricolores, que têm nos ajudado bastante. A gente sabe que, se dependesse da torcida, o Arruda estaria sempre lotado. Mas como não é possível por causa da pandemia, temos que apelar para alguns tricolores, que, diga-se de passagem, não nos tem faltado”, completou.
DP
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