PGR arquiva investigação sobre offshores de Guedes e Campos Neto
Segundo a PGR, ministro e presidente do BC informaram existência de empresas, afastando tese de possível irregularidade. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/EBC
Segundo a PGR, ministro e presidente do BC informaram existência de empresas, afastando tese de possível irregularidade
A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu arquivar a a apuração sobre as empresas offshore mantidas pelo ministro Paulo Guedes (Economia) e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto devido à inexistência de elementos que justificassem uma investigação mais ampla.
De acordo com a legislação brasileira, a manutenção de empresas no exterior, declarada à Receita Federal, não constitui qualquer tipo de crime. Foi justamente com esse embasamento que o procurador-geral Augusto Aras tomou a decisão de arquivar o caso. Segundo a PGR, Guedes e Campos Neto informaram à Receita bens e valores que possuem em cada uma das “offshores”.
Sobre o eventual conflito de interesses, não houve apresentação de evidências que configurem a prática mencionada por políticos da oposição. Segundo as defesas, o arquivamento é fruto do “reconhecimento de tudo aquilo que vem afirmando desde o início: Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, tanto em sua vida pública e privada, jamais praticaram qualquer ato ilícito, sempre seguiram os mais rigorosos critérios éticos e legais, pautando-se pela transparência com os órgãos públicos, reportando todas as informações às autoridades, sem qualquer conflito de interesse, omissão ou conflitos com a DCI”.
André Brito
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