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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

CASO BEATRIZ DE PETROLINA

Mãe diz que assassino da filha mente


Menos de duas semanas depois do Fantástico mostrar a luta da mãe da menina Beatriz Angélica para cobrar respostas pelo assassinato da filha, que ocorreu em 2015, em Petrolina, no sertão de Pernambuco, as autoridades anunciaram ter identificado o autor do crime: Marcelo da Silva, de 40 anos, identificado por meio do material genético encontrado no cabo da faca usada no crime.

O Fantástico teve acesso com exclusividade ao conteúdo do interrogatório de Marcelo, que confessou ter cometido o crime, e disse que matou a menina porque ela gritou após ele pedir que ela ficasse calada. Os pais de Beatriz, no entanto, defendem que muitas perguntas ainda precisam ser respondidas, mesmo acreditando que ele realmente seja o assassino.

A mãe dela, Lucinha, não acha que ele foi verdadeiro em relação ao motivo que o levou a praticar o crime. "Ela não faria isso. Beatriz, ela não iria confrontá-lo. Mesmo que ele tivesse com uma arma na mão, ela é muito inocente, ela não se sentiria em um local de risco. Eu tenho convicção que Beatriz foi beber água e ele abordou ela de forma brusca e tirou a vida dela. (...) Eu espero que a verdade apareça. Que ele fale a verdade, porque até aqui ele está mentindo. Principalmente em relação à motivação do crime", afirma.

O pai de Beatriz enumera as questões que ainda não foram esclarecidas pela polícia: "Se ele já conhecia alguém no colégio, as dependências internas do colégio; por que ele escolheu aquela área do bebedouro; se ele já sabia realmente que aquela sala estava desativada; como é que ele se limpou; como é que ele abordou Beatriz. Como ele conseguiu sair? Onde ele se escondeu esse tempo todo?"

No interrogatório para a polícia, Marcelo ainda contou que, antes de sair da escola, teria sido visto lavando as mãos cheias de sangue no banheiro. Depois disso, teria resolvido ir se lavar em um rio, onde teria jogado suas roupas fora.

"Teve umas pessoas, um jovenzinho já grande, maior do que eu, que disse: 'o que é esse monte de sangue, senhor?'", conta o criminoso, que disse ter respondido: "Não foi nada, não. Só cortei'."

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