‘É operação política e não policial’, diz Márcio França sobre investigação
Ex-governador disse que não possui relação com investigados em suposto esquema de desvio de R$ 500 milhões
O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) se pronunciou sobre a operação policial que fez buscas na casa dele nesta quarta-feira, 5.
“É lamentável que se comece uma eleição para o Governo de São Paulo com estas cenas de abuso de poder político”, observou.
De acordo com ele, é uma “operação política e não policial”, com “falsas alegações, que determinadas autoridades, com medo de perder as eleições, tenham produzidos os fatos ocorridos nesta manhã”, disse.
França afirmou que não possui ou teve qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação.
“Eu não sou alvo de nenhuma operação, pois sou advogado particular, não tenho relações nem vínculo com serviços públicos. Não tenho relação com a área médica ou de saúde”, argumentou.
O ex-governador, que assumiu o Estado depois que Geraldo Alckmin deixou o cargo para concorrer à presidência da República, em 2018, é pré-candidato ao governo de São Paulo.
Na nota divulgada nesta manhã, ele disse que só deixará de ser governador de São Paulo se o povo paulista não quiser.
“Já enfrentei adversários muito mais qualificados. Não vão ser os meus atuais concorrentes, notórios mentirosos, que me farão recuar”, concluiu.
Ex-governador é alvo de operação da polícia
O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) foi um dos alvos de uma operação da Polícia Civil de São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 5. A ação investiga supostos desvios na área da saúde.
Ao todo, 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas regiões de Araçatuba, Bauru, Baixada Santista, Campinas, Presidente Prudente e São Paulo.
Entre eles, endereços ligados ao ex-governador em São Vicente, na Baixada Santista, e na Vila Mariana, na zona sul da capital. O irmão de França, Cláudio França, também é um dos alvos.
Guilherme Lopes
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