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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

CRUELDADE

Doente terminal e preso sem julgamento, Jefferson faz exames

Os efeitos do câncer eram evidentes no semblante de Roberto Jefferson um pouco antes da sua prisão - Foto: Pablo Valadares/Câmara.


Ex-deputado foi preso por ordem de Moraes, alvo de suas críticas


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (18), que o ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, fosse conduzido do Complexo Penitenciário de Gericinó para fazer exames no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Jefferson está preso há cerca de cinco meses, desde agosto do ano passado, por ordem do próprio Moraes, numa espécie de “Jutiça com as próprias mãos”, em que a vítima das críticas do político é quem o prende, denunciará e julgará.

Moraes determinou que o político deverá ser acompanhado por escolta e retornar ao estabelecimento prisional após da realização dos exames apontados como necessários por sua médica particular. E ressaltou que durante os procedimentos, Jefferson só poderá ter contato com a equipe médica e de enfermagem.

O ministro também determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro informe se o hospital penitenciário tem capacidade de tratar Jefferson.

Já que  a defesa de Jefferson requereu sua transferência para o Hospital Samaritano, alegando que o agravamento irreversível do seu estado de saúde gera risco de morte. De acordo com a médica que trata o político, ele apresenta sintomas de início de trombose, circunstância que exige a realização de exames em unidade hospitalar adequada.

“Consideradas as novas alegações da defesa, realizadas em 17/1/2022, em relação ao quadro de saúde do preso e a necessidade de exames específicos de saúde em unidade hospitalar adequada, segundo relatório médico da Dra. Marcela Drumond, nos termos do art. 120, II, c/c 14, ambos da Lei de Execução Penal, é possível a autorização para a saída do custodiado”, afirmou o ministro em sua decisão.

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