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sábado, 8 de janeiro de 2022

EFEITOS DA PANDEMIA

Gripe e Covid provocam falta de remédios em PE


Por causa associação da epidemia de gripe e da pandemia de Covid-19, municípios pernambucanos alertam para a falta de remédios e insumos básicos. Segundo o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Consems), o médico Edson de Souza, em algumas cidades não há mais dipirona, soro e Tamiflu, antiviral usado em doentes com Influenza. “A situação é grave”, disse.

Hoje, representantes do conselho e prefeitos participaram de uma reunião com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Gestores municipais pediram que o estado reveja os protocolos e restrinja eventos grandes, como as festas de carnaval privadas.

Esta semana, o Recife suspendeu os festejos de rua e disse que pode fazer carnaval fora de época ainda em 2022. Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca, no Grande Recife, e Bezerros, no Agreste, cancelaram a festa.

No encontro de gestores, realizado por videoconferência nesta sexta, foram discutidas medidas para enfrentar a saturação na rede de saúde.

Diante desse cenário, o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que será necessário “adotar restrições para conter o avanço das duas doenças”. Também hoje, o governo confirmou primeiros casos da variante ômicron no estado.

Em entrevista, o médio Édson de Souza, que é secretário municipal de Saúde de Gravatá, no Agreste, afirmou que a falta se insumos básicos é uma realidade da grande maioria das 184 cidades pernambucanas. “Temos dificuldade de conseguir dipirona, por exemplo. Não tem no mercado. Quanto ao Tamiflu, nem mandando manipular em farmácia tem”, afirmou.

O médico citou também problemas para comprar para as redes municipais outros produtos, como vitaminas C e do Complexo B.

Além disso, o presidente do Consems relatou a dificuldade de levar as pessoas para tomar a dose de reforço contra a Covid, principalmente, os idosos. “Eles não aparecem e acreditam que essa nova onda não é tão grave. Isso preocupa”, comentou.

Diante de tudo isso, Edson Souza disse que os secretários recomendaram as restrições aos eventos de grande porte. Entre eles, estão as festas de carnaval em clube e locais fechados, por exemplo. Atualmente, o estado permite festas para até 7,5 mil pessoas ou 80% da capacidade do local, o que for menor, além do controle vacinal de 100% do público.


 Do G1/PE

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