Suspeito confessa assassinato da menina Beatriz, morta em Petrolina
A menina Beatriz Angélica, de 7 anos, foi assassinada em 10 de dezembro de 2015 - Foto: Reprodução/Acervo Pessoal
Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, por meio do trabalho conjunto das forças estaduais de segurança pública, chegou, nesta terça-feira (11), ao autor do assassinato de Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015, em Petrolina. Por determinação do governador Paulo Câmara, a Força Tarefa - criada em 2019 para investigar o caso foi mantida mobilizada até a elucidação deste crime.
A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas no dia de hoje, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, Marcelo da Silva, 40 anos, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado.
Outras informações serão fornecidas na coletiva que será realizada, nesta quarta-feira (12), às 9h, no auditório da SDS, com representantes da Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público de Pernambuco.
A garota foi morta em 10 de dezembro de 2015, com 42 facadas, enquanto acontecia a festa de formatura da irmã mais velha. No dia 28 de dezembro do ano passado, após mais de 700 km de caminhada para pedir Justiça, os pais de Beatriz - Sandro Romildo e Lucinha Mota - chegaram ao Recife e foram recebidos pelo governador Paulo Câmara.
Na ocasião, Câmara se mostrou favorável à federalização da investigação do caso, que era o principal pleito da família. Ele também anunciou a demissão de um perito criminal que atuou na investigação, mas prestou serviços particulares de consultoria ao colégio, o que é proibido por lei.
O inquérito, que já passou por oito delegados, tem 24 volumes, 442 depoimentos, sete tipos diferentes de perícias, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas. O material foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco em 13 de dezembro de 2021. Os autos já haviam sido enviados em 2019 ao MPPE, que requisitou novas diligências.
Na ocasião, Câmara se mostrou favorável à federalização da investigação do caso, que era o principal pleito da família. Ele também anunciou a demissão de um perito criminal que atuou na investigação, mas prestou serviços particulares de consultoria ao colégio, o que é proibido por lei.
O inquérito, que já passou por oito delegados, tem 24 volumes, 442 depoimentos, sete tipos diferentes de perícias, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas. O material foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco em 13 de dezembro de 2021. Os autos já haviam sido enviados em 2019 ao MPPE, que requisitou novas diligências.
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