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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

FINALMENTE CASO BEATRIZ RESOLVIDO

Suspeito confessa assassinato da menina Beatriz, morta em Petrolina

A menina Beatriz Angélica, de 7 anos, foi assassinada em 10 de dezembro de 2015                                                                                                                                                       - Foto: Reprodução/Acervo Pessoal


Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, por meio do trabalho conjunto das forças estaduais de segurança pública, chegou, nesta terça-feira (11), ao autor do assassinato de Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015, em Petrolina. Por determinação do governador Paulo Câmara, a Força Tarefa - criada em 2019 para investigar o caso foi mantida mobilizada até a elucidação deste crime.
 
A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas no dia de hoje, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, Marcelo da Silva, 40 anos, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado.

Outras informações serão fornecidas na coletiva que será realizada, nesta quarta-feira (12), às 9h, no auditório da SDS, com representantes da Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público de Pernambuco.

A garota foi morta em 10 de dezembro de 2015, com 42 facadas, enquanto acontecia a festa de formatura da irmã mais velha. No dia 28 de dezembro do ano passado, após mais de 700 km de caminhada para pedir Justiça, os pais de Beatriz - Sandro Romildo e Lucinha Mota - chegaram ao Recife e foram recebidos pelo governador Paulo Câmara.

Na ocasião, Câmara se mostrou favorável à federalização da investigação do caso, que era o principal pleito da família. Ele também anunciou a demissão de um perito criminal que atuou na investigação, mas prestou serviços particulares de consultoria ao colégio, o que é proibido por lei.

O inquérito, que já passou por oito delegados, tem 24 volumes, 442 depoimentos, sete tipos diferentes de perícias, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas. O material  foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco em 13 de dezembro de 2021. Os autos já haviam sido enviados em 2019 ao MPPE,  que requisitou novas diligências. 

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