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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

SOBRE VACINAÇÃO

Luto para que a vacina não seja obrigatória, diz Bolsonaro

Bolsonaro participou de Os Pingos nos Is | Foto: Reprodução/YouTube


Declaração do presidente foi feita durante o programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 10, em entrevista concedida ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, que jamais acusou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de corrupção. “Apenas perguntei o que está por trás dessa sanha vacinatória”, explicou. “Minha luta é para que a vacinação não seja obrigatória.”

De acordo com o chefe do Executivo, a aplicação dos imunizantes em crianças de 5 a 11 anos de idade deve ocorrer mediante autorização dos pais. “Isso serve para conter a sanha ditatorial de alguns prefeitos”, afirmou. “Alguns queriam exigir a vacinação dos jovens para que a matrícula escolar fosse realizada.”

Bolsonaro também analisou as declarações do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sobre as eleições presidenciais de 2022. O tucano disse que disputaria o segundo turno do pleito contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O que dizer sobre esse cara? Ele está no mundo da Lua”, ironizou. “Em seu próprio Estado, Doria perde para o Cabo Daciolo.”

Para o presidente da República, o tucano administrou mal a pandemia de coronavírus. “Os próprios números mostram isso”, salientou. “São Paulo é o Estado onde mais pessoas morreram, proporcionalmente. A condução foi muito draconiana. Houve lockdown, fechamento de comércio e opressão.”

A ditadura venezuelana

Bolsonaro ainda fez considerações sobre a Venezuela, que há duas décadas é sufocada pelo socialismo. “Precisamos aprender como um país chega a tal ponto”, observou. “Com o tempo, Hugo Chávez começou a cooptar a população por meio dos programas sociais. O comunismo, que não deu certo em lugar algum do mundo, fez-se presente naquele país.”

Segundo o chefe do Executivo, o Partido dos Trabalhadores (PT) pretende instalar um sistema político similar ao chavista no Brasil. “Lula, o ex-presidiário, pretende fazer algo parecido neste país”, afirmou.

A facada

Bolsonaro também comentou a tentativa de assassinato que sofreu em 2018. “Adélio Bispo não estava sozinho, não agiu por conta própria”, disse. “Ele rodava por alguns pontos do Brasil, não trabalhava. Ainda assim, pagava suas despesas. No meu entender, foi a pessoa escolhida para cumprir uma missão. Quem pagou pelo serviço pensou que Adélio seria linchado.”

De acordo com o presidente da República, havia um planejamento para assessorar Adélio depois do atentado. “Em menos de 24 horas, três advogados foram para Juiz de Fora [MG]. Um deles, inclusive, em avião particular”, relembrou. “Eles pretendiam cuidar da segurança do Adélio, que não poderia falar absolutamente nada. Essa tentativa de assassinato é de natureza política.”

Edilson Salgueiro

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