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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

CPI DA PALHAÇADA

Dirigentes da CPI da Covid dizem que Aras quer 'desmerecer as provas'

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Após o procurador-geral da República, Augusto Aras, questionar a transparência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, os senadores que integraram a cúpula das oitivas em 2021 apresentaram, na tarde desta quarta-feira (23), as provas coletadas contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), quatro ministros do governo e sete parlamentares da base bolsonarista — entre eles os filhos do chefe do Executivo: o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

O Observatório da CPI da Covid afirmou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) precisa se manifestar em relação ao relatório final da comissão encaminhado ao órgão. Os dirigentes do Colegiado, senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), apresentaram à imprensa o conjunto de provas enviadas à PGR. Os documentos detalham os crimes cometidos durante o enfrentamento da crise sanitária iniciada com o novo coronavírus e seus autores.

Em entrevista coletiva à imprensa após a apresentação das provas, os senadores destacam o cronograma estabelecido após a aprovação do relatório final da CPI. “Em 8 de fevereiro ocorreu a reunião. Sete dias depois, o doutor Aras está falando a mesma coisa, de que não tinha provas, e nós já tínhamos entregado as provas seis dias antes. O doutor Aras já sabia dessa reunião que tínhamos tido e, mesmo assim, ele joga para a população como se não tivesse provas”, argumentou o senador Omar Aziz.

HD
 
Aras chegou a dizer em entrevista que recebeu apenas um HD com informações "desconexas e desorganizadas", o que poderia resultar em nulidades processuais e impunidade.

“Há um esforço para desmerecer as provas. Não vão evidentemente conseguir, porque essa CPI investigou tudo à luz do dia, com farto material probante. A sociedade acompanhou não só os interrogatórios, mas sobretudo as provas que esses interrogatórios produziam”, defendeu o senador Renan Calheiros.

Em contrapartida, o procurador-geral afirmou que o fato de os senadores terem entregado novos documentos à PGR comprova que suas declarações estavam corretas.

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