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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

PERMANECE NO PARTIDO

Eduardo Leite diz que fica no PSDB


Sondado pelo PSD para mudar de partido e disputar a Presidência da República, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que ficará no PSDB e admitiu publicamente, pela primeira vez, a possibilidade de quebrar o compromisso assumido durante o mandato de não concorrer à reeleição.

A declaração foi dada no sábado em um encontro, em Porto Alegre, com militantes do PSDB do Rio Grande do Sul, que contou com a presença do presidente nacional do partido, Bruno Araújo. Se resolver mesmo entrar na disputa, Leite garante um palanque forte para a campanha presidencial do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), no quinto estado com mais eleitores do país. “Tenho essa convicção (contra a reeleição). Mas também tenho a convicção de que não podemos permitir que o estado se perca”, discursou Leite.

A ideia inicial de Leite no estado era lançar o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior à sua sucessão. Ranolfo trocou o PTB pelo PSDB no ano passado, mas ele enfrentou resistência de parte das lideranças tucanas. Uma outra opção discutida no partido é a candidatura da prefeita pessedebista de Pelotas, Paula Mascarenhas, sucessora de Leite no comando da cidade.

Desde que tomou posse, Leite dizia que não disputaria a reeleição e usou esse argumento para angariar apoio a projetos na Assembleia Legislativa do estado. No entanto, ele tem sido pressionado a mudar de posição para que o PSDB tenha mais chance de manter o controle do estado.

O governador evitou, porém, garantir que estará na disputa pelo Palácio Piratini. E lembrou em seu discurso como a sua posição contra a reeleição ajudou a garantir o apoio para implantar medidas que mudaram a situação financeira do estado. “Não vou me omitir nesse processo eleitoral (no Rio Grande do Sul). Não sei se será como candidato, mas tenho certeza que vou participar como uma liderança”, disse.

Na semana passada, Leite participou de uma reunião em Brasília com as presenças do deputado Aécio Neves (MG), do senador Tasso Jereissati (CE), do senador José Aníbal (SP) e de Pimenta da Veiga, ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso, em que foi discutida as dificuldades da pré-candidatura de Doria a presidente.

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