Presidente do Santa Cruz avalia esforços pelo Arruda e cita acordos antigos não cumpridos
Mandatário tricolor projetou retorno do estádio. (Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)
Joaquim Bezerra lamentou 'quebra de confiança' em pactos feitos
Após receber duas negativas sobre a utilização do Arruda, que ainda não reúne laudos para a liberação de partidas com a presença de público, a diretoria do Santa Cruz segue trabalhando nos bastidores para viabilizar a reocupação do estádio. Nesse cenário, o presidente coral, Joaquim Bezerra, em entrevista à Rádio Clube, explicou algumas das ações tentadas pela diretoria e detalhou conversas com as autoridades envolvidas nos recentes vetos.
"O Santa Cruz, há vários anos, vem pactuando acordos com o Corpo de Bombeiros para cumprir exigências. Essas exigências são dadas por eles e o clube nunca atende. Então, o que a gente pactuou agora com eles é que durante o decorrer dessa semana nós vamos sentar com o pessoal para repactuar essas ações. E isso tem um prazo mais curto. Por exemplo, 'vamos liberar para o próximo jogo no Arruda'. Nós temos 30 dias para cumprir as exigências. Cumprindo, se libera mais um período", disse.
"Então", continuou, "a gente sabe que o Santa, assim como todos os estádios de futebol, passaram dois anos fechados e essas exigências foram deixadas de lado. Agora a gente precisa cumpri-las. Cumprimos várias. Por exemplo, a colocação de extintores de carreto ao invés de hidrantes. Então, agora vamos sentar e fazer com que eles liberem o evento para 3 mil pessoas, com essas exigências que foram ajustadas”, avaliou o mandatário.
Ainda de acordo com Joaquim, a diretoria coral só teve real conhecimento do tamanho do problema após encontro com representante da Secretaria de Defesa Social (SDS). Segundo o mandatário, o Secretário apresentou dados de seis anos atrás que traziam acordos até hoje não cumpridos.
“Existiam obras que eram feitas, se liberavam o estádio e as obras mais complexas ficavam para trás. E isso é natural, porque o Santa Cruz nunca tem dinheiro para cumprir isso. Então, agora a gente precisa fazer um planejamento dentro da área patrimonial para que a gente possa, a partir daí, cumprir o que foi acordado. Quando você não cumpre o que é acordado, isso quebra os laços de confiança entre as partes que compactuam", encerrou.
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