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terça-feira, 15 de março de 2022

COLISÃO DA TAMARINEIRA

Carro de João Victor Ribeiro estava a 108 km/h, enquanto veículo das vítimas, a 30 km/h, diz perito

João Victor Ribeiro - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco


O perito Vinícius Nogueira Trajano e a auxiliar de enfermagem Cláudia Noêmia Ribeiro, tia materna do réu, foram as primeiras testemunhas ouvidas na tarde desta terça-feira (15) para o julgamento de João Victor Ribeiro, motorista que colidiu com o carro do advogado Miguel Arruda, matando três pessoas, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, em 2017.

O julgamento começou às 9h e, depois de um intervalo, a sessão foi retomada às 15h no Fórum de Joana Bezerra, na área central do Recife.

Primeiro a falar, o perito disse que, além da vistoria no local da batida, fez a análise das imagens de câmeras de segurança de um condomínio próximo. Segundo o especialista, o carro de João Victor, que seguia pela rua Cônego Barata em direção à Padre Roma, corria a 108 km/h, enquanto o veículo das vítimas, que atravessava o cruzamento vindo da avenida Rosa e Silva, estava a 30 km/h.

Também não foi identificado qualquer defeito no semáforo. Além disso, fazia 22 segundos que o sinal estava verde para a família de Miguel quando os veículos colidiram.

"Os sinais estavam funcionando de forma adequada. Todos os semáforos daquele cruzamento têm a mesma numeração, e a gente pericia todos", explicou o perito Vinícius Nogueira Trajano. "Não estava chovendo, a via estava seca e a visibilidade era satisfatória". 

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