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terça-feira, 15 de março de 2022

PASSO DE TARTARUGA

Senado roda-presa instala um mês depois comissão externa sobre desastre em Petrópolis

A comissão terá 30 dias, a partir de sua instalação, para apresentar relatório apontando eventuais causas para ter ocorrido o desastre e propor políticas públicas para evitar esse tipo de tragédia Foto: TV Brasil


A comissão, composta por sete titulares e dois suplentes


A Comissão Temporária Externa de Petrópolis do Senado, bem ao estilo do senador roda-presa Rodrigo Pacheco, seu presidente, foi instalada somente nesta segunda-feira (14), quase um mês após os acontecimentos que provocaram mortes, desabrigo e muitos feridos.

Na Câmara dos Deputados, já em 16 de fevereiro deputados federais do Rio de Janeiro já iniciavam a constituição de sua comissão externa.

Os senadores Romário (PL-RJ) e Eduardo Girão (Podemos-CE) foram eleitos como presidente e vice-presidente do colegiado, respectivamente. A comissão, composta por sete titulares e dois suplentes, terá prazo de 30 dias para apresentar relatório apontando eventuais causas para ter ocorrido o desastre e propor políticas públicas para evitar esse tipo de tragédia.

Também foi designado o relator da comissão, senador Carlos Portinho (PL-RJ) que apresentou o plano de trabalho com sete itens extrapauta.

Um dos itens aprovados prevê a visitação “in loco” e sobrevoo a cidade de Petrópolis (RJ), no dia 17 de março. Outro item, também aprovado, solicita informações sobre terrenos aptos para construção habitacional no município fluminense, em lugar seguro, para a população desabrigada.

— Petrópolis fica em região serrana, a cidade se desenvolveu em torno dos morros, o que não é morro, é vale e são raros os terrenos planos. Um dos papéis dessa comissão será avaliar os terrenos próprios ou de terceiros disponíveis para que possamos induzir uma política habitacional que depende do governo federal. Não vamos acreditar que Petrópolis, um município antigo e imperial, tenha arrecadação suficiente para fazer frente a cerca de 3 mil pessoas que agora dependem do aluguel social — defendeu Portinho.

A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) agradeceu a indicação de seu nome para representar a Bancada Feminina na comissão e parabenizou Portinho pelo plano de trabalho.

— Considero importante trazer esse olhar feminino para essa comissão, um olhar diferente. Parabenizo também o plano de trabalho, que traz para a pauta a saúde mental, uma preocupação, pois essas famílias perderam seus entes, um sofrimento muito grande — destacou.

A senadora também citou  a proximidade que tem com o estado do Rio de Janeiro.

— Vou dar meu melhor como sempre, pois tenho uma relação muito próxima com o Rio, onde joguei no Flamengo por muitos anos e tenho certeza que nosso trabalho, mesmo que seja rápido, trará muitas soluções — acrescentou.

Já o vice-presidente da comissão, Eduardo Girão (Podemos-CE), relembrou as enxurradas que em anos anteriores acometeram o estado.

— Desde 1979, essas tragédias vem ceifando vidas e precisa de um basta, precisamos fazer nossa parte, pois as chuvas vão acontecer e temos que nos preparar para isso. Vamos trabalhar no limite de nossas forças para ajudar Petrópolis — enfatizou.

Romário destacou a importância da comissão para elaborar medidas públicas a fim de evitar mais tragédias. 

— Nossa principal tarefa agora será trabalhar para que as cenas chocantes que vimos não se repitam, que famílias não sejam mais dilaceradas pelas enxurradas e que mais vidas inocentes não se percam debaixo de terra encharcadas e desabadas. As chuvas não irão parar e a cidade não mudará de lugar, mas essa comissão, junto com as autoridades locais e nacionais competentes, realizará um trabalho para não somente dar assistência às vítimas da tragédia que ocorreu, mas sobretudo impedir que elas aconteçam no futuro — afirmou.

(Com informações Agência Senado)

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