Presidente interino do Santa Cruz convoca eleições indiretas para o dia 14 de março
De acordo com Marino Abreu, presidente interino do Santa Cruz, qualquer sócio pode se candidatar às eleições da próxima segunda
As eleições para definir o substituto de Joaquim Bezerra na presidência do Santa Cruz vão acontecer na próxima segunda-feira (14). Responsável por comandar o clube de maneira interina após a renúncia do então presidente, Marino Abreu convocou o novo pleito e confirmou que a escolha dos novos nomes do executivo será feita de maneira indireta, via Conselho Deliberativo. Assim, os sócios não terão direito ao voto.
“Diante da renúncia do presidente Joaquim Bezerra, estamos convocando a eleição para o dia 14 de março. Eleição do presidente e vice do executivo. As inscrições da chapa se iniciam hoje e vão até amanhã até às 18h. Amanhã à noite teremos uma reunião do Conselho para eleição de uma comissão eleitoral formada por três membros”, confirmou o presidente interino Marino Abreu.
Além do substituto de Joaquim Bezerra, o pleito também vai definir o novo vice-presidente do Santa Cruz. O cargo estava vago desde o afastamento de André Frutuoso, oficializado ainda em julho do ano passado, tendo a renúncia confirmada em seguida. Apesar de não votar, todos os sócios podem se candidatar tanto ao cargo de presidente, quanto de vice. A votação será feita exclusivamente pelos conselheiros do clube.
“Para candidatar-se a presidente e vice, basta ser sócio do Santa Cruz. Já para se candidatar à comissão eleitoral, precisa necessariamente ser conselheiro. Haverá um prazo para impugnação, depois para a resposta e, na segunda-feira, a votação feita exclusivamente pelos conselheiros. Vale ressaltar que as atividades do clube seguem normalmente, em paralelo às eleições”, explicou Marino.
O edital para inscrição de novas chapas já foi publicado no site oficial do clube (confira ao final da matéria). De acordo com Marino Abreu, em caso de renúncia tanto do presidente quanto do vice, o próprio estatuto do Santa Cruz prevê uma eleição indireta, dentro do próprio clube, via Conselho Deliberativo. Por outro lado, os sócios do clube pressionam para a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária.
Nessa condição, os sócios teriam o direito ao voto e, assim, decidiriam os novos nomes do executivo e a formação do Conselho. Essa Assembleia, no entanto, só poderia ser convocada em caso de renúncia de todos os conselheiros. Possibilidade vista como improvável por Marino Abreu. “Acho muito difícil. A renúncia é um ato individual, então é difícil conseguir uma adesão de quase 500, 600 pessoas para fazer uma renúncia coletiva”, explicou o presidente interino.


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