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segunda-feira, 18 de abril de 2022

NÁUTICO - APRESENTADO OFICIALMENTE

Apresentado no Náutico antes da final do estadual, Roberto Fernandes prega cautela com mudanças: 'preciso ter responsabilidade'

Técnico vai para sua quinta passagem no Timbu (Foto: Tiago Caldas/CNC)



Treinador tem três dias antes da estreia contra o Retrô, pela primeira decisão do Campeonato Pernambucano


Três dias antes do primeiro confronto diante do Retrô, pela final do Campeonato Pernambucano, o Náutico apresentou de forma oficial o treinador Roberto Fernandes. Indo para sua quinta passagem pelo clube alvirrubro, o comandante fez questão de ressaltar a responsabilidade e a expectativa em torno de sua volta, já que saiu em 2018 após ter sido campeão do estadual. 

“Tem um trecho do livro do Bernardinho, que diz que: ‘Toda conquista e realização traz consigo mais responsabilidade e mais expectativa’. Então, não tenho dúvidas que a expectativa do torcedor é muito grande. Para eu me reapresentar pela quinta vez é porque eu saí uma quarta vez. Saí sendo campeão, essa é a imagem que ficou. Claro que não são só vitórias. Terceiro treinador com mais jogos pelo clube. Encaro com muita expectativa e muita responsabilidade. A gente sabe que quando você volta ao clube pela quinta vez, você deixou uma semente do bem plantada e tem a confiança de todos, sobretudo do torcedor. Tenho certeza que o torcedor quer ver voos maiores, mas quer esse título de bicampeonato, que não vem há 20 anos”.

O técnico chega para tentar buscar o bicampeonato do estadual, o que não acontece há 20 anos no Timbu. A última vez que a equipe foi campeã duas vezes consecutivas da competição foi em 2001 e 2002, quando o time era conduzido à beira do gramado por Muricy Ramalho. 

A tarefa não será fácil para Roberto, além do Náutico ser o atual lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro, a primeira partida neste seu retorno será uma final, onde tudo é mais complicado. Sem muito tempo antes da estreia, o treinador pregou cautela na realização de mudanças para melhorar o desempenho do grupo, que não marca gols há quatro jogos.

“É algo que não é inédito no futebol, mas na minha carreira sim. É a primeira vez que assumo uma equipe que a estreia é uma final de campeonato. Eu preciso ter a responsabilidade e o discernimento de o que pode e o que não pode ser feito. Onde podemos atacar para melhorar o desempenho da equipe e onde não é hora, porque pode ter uma reação e uma adaptação diferente. Esse grupo já vai para a terceira cabeça diferentes, com metodologias diferentes. É um momento muito diferente de 2018, onde o processo da montagem do grupo foi diferente. Teve semana que tivemos 50 horas de reunião na época. Se eu não acreditasse na capacidade desse grupo, não teria aceitado esse desafio, porque não é fácil fazer uma estreia em uma final de campeonato. É de uma responsabilidade muito grande”, finalizou o treinador.

DP

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