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quarta-feira, 27 de abril de 2022

USANDO O NOME DE DEUS EM VÃO

 Lula já acusou Deus de omisso

Numa tentativa desesperadora para atrair o eleitorado evangélico, o ex-presidente Lula disse, ontem, que Bolsonaro é ateu. "Ele utiliza o nome de Deus em vão, mas não acredita em Deus", disse. Para o petista, o presidente utiliza da convicção de seu eleitorado como “peça eleitoral”. "Ele trama com alguns pastores uma estratégia religiosa. A população não pode confundir povo evangélico com pastores pecadores", acrescentou.

Não é a primeira vez que o próprio Lula usa o nome de Deus em vão. Ele costuma fazer declarações desastrosas quando resolve envolver aspectos de fé e religião em suas entrevistas e discursos. Numa entrevista ao jornalista Roberto D’Ávila, da Globo News, sugeriu que o juiz Sérgio Moro deveria intimar Deus a depor para confirmar "se Ele é cúmplice do escândalo".

“Eu espero que um dia Deus, vendo tudo que está acontecendo no Brasil, carimbe na testa das pessoas o que ele vai ser quando ele tiver um emprego – se vai ser ladrão, se vai ser honesto ou não”, disse Lula, atribuindo a Deus omissão no caso. “Você sabe que muitas vezes aquele cara que parece que é um santo, na verdade é um bandido. O que parece bandido é um santo”, completou o ex-presidente, eximindo-se de culpa na escolha de seus pares, corruptos, condenados pela Justiça.

Recentemente, ao defender a aliada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, Lula cometeu outra blasfêmia. “Sinceramente, de vez em quando eu fico imaginando que Deus é petista, sabe? Porque permitir que a Gleisi dirija o PT com a competência que ela dirige significa que ela é muito madura, muito responsável e muito competente”, disse.

Piadinha 

Na época, o jornalista Josias de Souza, do Uol, fez piada com a fala do ex-presidente: “O depoimento de Deus tornou-se indispensável. Ainda mais nesse clima de suspeição generalizada em que a simples menção de um nome pode afetar uma reputação que, às vezes, levou muito tempo para ser construída, como a do Todo-Poderoso. Deus, obviamente, seria dispensado pelo doutor Moro de prestar qualquer tipo de juramento”, escreveu. Para Souza, “com divina paciência, Ele recordaria as bênçãos que concedeu a Lula”, como por exemplo, a chance de revidar os ataques feitos a ele por Fernando Collor durante a campanha presidencial de 1989: “Lula recebeu a graça de participar da cruzada pelo impeachment. Nessa época, chamava Collor de ‘ladrão’”, acrescentou o jornalista.


Por Magno Martins

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