Parte do TSE defende encerramento de Comissão de Transparência das Eleições, diz site
Integrantes do TSE têm defendido o encerramento dos trabalhos da Comissão de Transparência das Eleições (CTE), instituída no ano passado pelo então presidente da Corte Luís Roberto Barroso.
Segundo apurou O Antagonista, na visão de alguns ministros, ao encaminhar hoje respostas aos questionamentos feitos pelos militares em relação ao processo eleitoral, a CTE perdeu a sua principal função.
O presidente da Corte Eleitoral, ministro Edson Fachin, é contra a interrupção dos trabalhos e confirmou novo encontro para o dia 20 de maio.
Além disso, os integrantes do TSE afirmam que o prolongamento dos trabalhos da Comissão apenas “dará mais munição” a novos questionamentos de Jair Bolsonaro ao processo eleitoral, com a anuência das Forças Armadas.
Hoje, a avaliação dentro do TSE é que a Comissão Eleitoral, que deveria abafar as declarações do presidente da República, teve efeito contrário: incentiva a intensificação das críticas de Bolsonaro ao sistema. Para eles, a melhor atitude é permanecerem em silêncio. O fim da Comissão possibilitaria isso.
Hoje o presidente do TSE, Edson Fachin, encaminhou aos integrantes da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) ofício com as respostas técnicas do tribunal às opiniões e recomendações expostas pelo Ministério da Defesa, em 22 de março deste ano.
Fachin analisou os sete tópicos destacados pelos militares: 1) nível de confiança do teste de integridade, 2) processo de amostragem aleatório para seleção de urnas que compõem o teste de integridade, 3) totalização com redundância pelos TREs, 4) fiscalização e auditoria, 5) inclusão de urnas modelo UE2020 no teste público, 6) procedimentos normativos para a hipótese de verificação de irregularidade em teste de integridade, e 7) sugestões para uma possível duplicidade entre abstenção e voto.
Com informações do O Antagonista.
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