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quarta-feira, 18 de maio de 2022

ELEIÇÕES 2022

 BOLSONARO USA PL EM AUDITORIA


Não é de hoje nem de ontem que o presidente Bolsonaro tem levantado suspeitas sobre a urna eletrônica no Brasil. Nos últimos dias, virou quase uma obsessão, um discurso que está ficando chato e enfadonho. Só que suas desconfianças começam a se traduzir numa luta que envolve até o seu partido pelo qual vai disputar a reeleição.

Mas o PL, ao qual Bolsonaro se filiou, vem tendo dificuldades para atender o pedido do presidente que quer contratar empresa privada para fazer auditoria nas eleições. Dirigentes da legenda admitem que há limitações legais para a fiscalização externa das eleições e não sabem nem se há no mercado empresa com conhecimento suficiente para realizar a tarefa.

Bolsonaro defendeu a contratação de auditoria privada ao falar em suas redes sociais há duas semanas. A legislação eleitoral estabelece que qualquer partido pode atuar na fiscalização do pleito. Cabe às legendas atuar nas seções eleitorais, conferir os boletins impressos pelas urnas eletrônicas e questionar judicialmente toda vez em que considerar que houve alguma falha durante a votação.

Segundo esses interlocutores de Bolsonaro, o presidente também sabe dessas limitações. Quando defendeu a contratação da auditoria, o próprio presidente deu a senha do que poderia acontecer. “Antes das eleições, ela (a empresa) pode daqui a 30, 40 dias, chegar à conclusão de que, dado a documentação que tem na mão, ela pode falar que é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho. Olha a que ponto nós vamos chegar”, declarou Bolsonaro em transmissão ao vivo em suas redes sociais.

Modelo auditável 

O TSE vem repetindo que o sistema de voto eletrônico é o único modelo auditável porque permite verificar, a partir dos boletins impressos por cada urna, se a totalização feita posteriormente corresponde aos votos efetivamente registrados. Ao final da votação, as urnas emitem um boletim que vem com QR Code. Após a totalização dos dados nacionais pelo TSE ainda é possível verificar se os votos que a urna registrou em qualquer seção eleitoral estão fielmente reproduzidos pela Corte.

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