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quarta-feira, 4 de maio de 2022

NÁUTICO - LAMENTANDO GOLS PERDIDOS

Roberto Fernandes lamenta chances perdidas e reconhece formação ofensiva do Náutico no início: 'entrei para decidir'

Treinador lamentou chances perdidas no primeiro tempo (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)



Técnico admitiu que entrou com apenas um volante de origem para aproveitar o primeiro tempo e decidir logo a partida contra o Guarani


A primeira partida do Náutico após o bicampeonato pernambucano não teve o resultado esperado pelo clube. O empate por 1 a 1 contra o Guarani afastou a possibilidade da equipe entrar no G4 da Série B do Campeonato Brasileiro. O treinador Roberto Fernandes reconheceu que a formação inicial escolhida foi muito ofensiva, porém ressaltou que se a bola tivesse entrado a situação seria diferente.

“No primeiro tempo, a gente sabia que a equipe tinha passado por um desgaste, mesmo na condição dos atletas que entraram estarem com uma recuperação razoável. Por isso, eu entrei para decidir o jogo, com um volante. Se as duas bolas da gente entrassem no primeiro tempo, ninguém ia falar nada. Sofremos o gol em um vacilo nosso, não faltou volante. A gente estava em superioridade numérica. Tinham três jogadores do Guarani contra cinco, seis nossos. Com o decorrer do primeiro tempo acabou faltando perna. O Eduardo perdeu alguns duelos e o Guarani teve o contra-ataque”. 

“No segundo tempo fizemos as substituições. O gol no final foi para premiar o esforço do grupo, que lutou muito. Enquanto a gente não melhorar a falta tática, vamos sofrer. Sofremos transições mesmo com dois volantes. Um jogo onde, ao eu ver, o desempenho do Náutico não refletiu o resultado. Se não fosse o Kozlinski, a gente teria saído com a vitória. É um ponto importante, tem que ser valorizado. Se o Náutico não está no G4, não é por conta dos últimos três jogos”.

O comandante alvirrubro optou por iniciar o confronto com apenas Rhaldney de primeiro volante, puxando Eduardo Teixeira para ser um segundo homem de meio campo e Jean Carlos um pouco mais à frente. A tentativa não deu muito certo, visto que o time perdeu o controle das ações e foi dominado pelo Bugre nos primeiros 45 minutos. 

A equipe só melhorou depois do intervalo, com a entrada de Ralph e de Victor Ferraz, que deram mais sustentabilidade em termos táticos. O desgaste físico também pesou, já que o Timbu vem de uma sequência grande de confrontos, sem muito tempo para descansar ou treinar.

“Eu realmente entrei para decidir o jogo. Se a gente tivesse traduzido o volume de jogo no primeiro tempo, não íamos levar contra-ataque e nem abrir o meio. Enquanto se falar que treinador inventou, português está ganhando espaço e os daqui perdendo. Não tem papo. Eu entrei para decidir. Tinha a informação que o Guarani vinha com três volantes, por isso eu, com a chance de ir para o G4, vou com dois volantes e o meia, a conta não fecha. Agora, a bola não entrou. A gente tem que arriscar. No momento certo eu arrisco para mais, não para menos. Não tenho controle de um jogador ir acima, abaixo. Um cara que tem muita qualidade técnica, mas observe o rendimento do Eduardo. Hoje, pesou, mas contra o Retrô ele foi muito bem. Isso é jogo. É tudo muito estudado”, finalizou Roberto.

DP


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