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domingo, 8 de maio de 2022

PROTESTO DA ESQUERDA CONTRA ALCKMIN

Debochado, Alckmin responde protestos de esquerda contra sua chapa: “Lula com chuchu vai se tornar um hit da nossa culinária”


O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que “lula é um prato que cai bem com chuchu” durante evento que oficializou a pré-candidatura da chapa Lula-Alckmin, na manhã deste sábado (7). Em discurso a aliados, ele ainda reforçou que será um “parceiro leal” do ex-presidente.

“Presidente Lula, mesmo que muitos discordem da sua opinião de que lula é um prato que cai bem com chuchu – o que eu acredito vá ainda se tornar um hit da nossa culinária -, quero lhe dizer perante toda a sociedade brasileira: muito obrigado. Serei um parceiro leal, seriamente compromissado com seu propósito de fazer o Brasil um país mais justo e economicamente mais forte”, disse Alckmin.

Diagnosticado com Covid-19 na sexta-feira (6), Alckmin participou apenas de forma virtual, e lamentou em seu discurso não estar presente no evento.

Na sequência, Lula também seguiu a brincadeira culinária feita por Alckmin.

“Hoje é um dia especial. Saio daqui, Haddad, na expectativa de que nós vamos comer chuchu com lula. E acho que a nossa companheira Bella Gil pode abrir um espacinho no restaurante dela de lula e chuchu, que eu acho que vai ser o prato predileto de todo ano de 2022. Esse prato se tornará o prato da moda para o Palácio do Planalto”, disse.

O ex-presidente também fez críticas ao atual governo de Jair Bolsonaro (PL) e defendeu a retomada da “soberania nacional” (leia mais sobre o discurso de Lula).

“Tudo o que fizemos e o povo brasileiro conquistou está sendo destruído pelo atual governo. O Brasil voltou ao Mapa da Fome da ONU, de onde havíamos saído em 2014, pela primeira vez na história. É terrível, mas não vamos desistir, nem eu nem o nosso povo. Quem tem uma causa jamais pode desistir da luta”, afirmou.

O diretório nacional do PT aceitou em 13 de abril a indicação de Geraldo Alckmin (PSB) para compor a chapa presidencial ao lado do ex-presidente Lula nas eleições de outubro.

Mesmo com mobilizações contrárias dentro da sigla, Alckmin teve a indicação aprovada por 68 votos favoráveis e 16 contrários (13 contrários a Alckmin como vice, mas a favor de aliança com o PSB; e três contrários a Alckmin e à aliança com o PSB).

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador do estado Marcio França (PSB) foram os principais articuladores da aliança. No contexto de negociação para a disputa presidencial deste ano, Lula e Alckmin apareceram juntos pela primeira vez no final de 2021, em jantar organizado por um grupo de advogados em São Paulo.

Em 2006, os dois se enfrentaram no segundo turno da eleição presidencial, quando Lula foi reeleito para o segundo mandato.

Para que a aliança deste ano fosse possível, Alckmin se filiou em 23 de março ao PSB, depois de deixar o PSDB após mais de 33 anos de trajetória na legenda.

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