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sexta-feira, 10 de junho de 2022

ELEIÇÕES 2022

BIVAR DIZ QUE UNIÃO NÃO FARÁ ALIANÇA COM TUCANOS NOS ESTADOS


O presidente nacional do União Brasil e pré-candidato do partido à Presidência da República, deputado Luciano Bivar (União-PE), afirmou, hoje, que o apoio do PSDB ao MDB em nível nacional revela divergências entre as siglas sobre a criação de um imposto único no país e afasta o apoio do partido a candidaturas do PSDB nos estados.

O União Brasil era um dos partidos que integravam o grupo da chamada "terceira via", do qual também faziam parte PSDB, MDB e Cidadania. Mas, no começo do mês passado, o partido anunciou que estava fora do grupo e que lançaria candidatura própria, o que aconteceu no último dia 31, quando oficializou a pré-candidatura de Bivar.

O União Brasil negociava apoiar candidaturas tucanas em São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.Um dos maiores prejudicados com a decisão pode ser Rodrigo Garcia (SP), atual governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à reeleição. Ex-DEM, partido que junto com o PSL deu origem ao União Brasil, Garcia distribuiu cargos na gestão paulista a integrantes do partido de Bivar.

Hoje, o PSDB oficializou o apoio à pré-candidatura de Simone Tebet (MDB) à Presidência da República. Os tucanos indicarão o candidato a vice da chapa. Questionado se para o União Brasil isso representa um "desembarque" de alianças com o PSDB nos estados, Bivar respondeu: "Certamente".

Para Bivar, o projeto econômico do MDB é “ultrapassado” e “anacrônico” e não é possível apoiar candidatos tucanos nos estados sem apoio à pauta de criação de um imposto único no país. "Como podemos estar com um partido que não comunga com nosso projeto econômico? É inegociável nosso projeto econômico. Não posso apoiar um candidato a governador na Paraíba que não defenda nosso imposto único. Não posso defender um candidato a governador de São Paulo que não defenda um imposto único”, afirmou ao G1.

Sobre eventual apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT-SP) ao governo de São Paulo, Bivar afirmou ter recebido "acenos” e que vai conversar com o pré-candidato.

“Nós temos o imposto único que é o que nós defendemos, que é uma coisa extremamente atualizada, que é o imposto digital. Essa é a nossa bandeira. Em qualquer momento em que formos discutir sobre presidência, a parte econômica para nós é inegociável, com quem quer que seja. Pode ser Jesus Cristo”, disse.

“Não estou preocupado com politicagem. Não estamos fulanizando. O que queremos é que comungue com nosso projeto econômico”, declarou.

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