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quinta-feira, 30 de junho de 2022

NÁUTICO - LAMENTANDO O EMPATE

Roberto Fernandes defende Pedro Vitor por pênalti perdido e lamenta empate do Náutico: 'uma hora o detalhe tem que virar para nosso lado'

Técnico teve muitos desfalques mais uma vez (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)


Técnico eximiu Pedro Vitor de culpa após desperdício de pênalti que poderia ter dado a vitória ao Timbu


O Náutico até que conseguiu sair da zona de rebaixamento da Série B após o empate contra o Criciúma, porém ainda não conquistou sua segunda vitória jogando no estádio dos Aflitos. Com um pênalti antes do intervalo, os três pontos escaparam por pouco dos alvirrubros. Entretanto, o treinador Roberto Fernandes saiu em defesa do atacante Pedro Vitor, que desperdiçou a cobrança, e focou na recuperação da equipe dentro da competição.

“Essa Série B é uma competição extremamente equilibrada. Temos quatro, cinco ou seis equipes à nossa frente na questão de elenco maturado, que está jogando desde o início da competição. Foi a primeira vez que essa formação de hoje jogou junto. Isso pesa. pesa maturação da equipe. Vemos erros de passes que fica claro isso. Um jogador faz movimentação de profundidade e vem um passe de apoio. O que se pôde treinar do jogo do Tombense até aqui? nada. 

O Náutico vem encontrando dificuldades em circunstâncias que estão longe do nosso alcance. Uma hora o detalhe tem que virar para o nosso lado. Você vai criticar o Pedro? Pedro bateu pênalti de final de campeonato, de virada contra CRB. Tem que entender o processo para sair dele o mais rápido possível”.

O gramado dos Aflitos foi afetado pela chuva que caiu durante toda a quarta-feira no Recife. Sem plenas condições, o confronto foi mais disputado fisicamente e sem muito toques curtos e jogo apoiado, o que dificultou ainda mais para o Timbu. A expulsão sofrida no início da segunda etapa também foi determinante para a diminuição do ímpeto alvirrubro, que sofreu com o desgaste e não teve forças para virar.

“A posse de bola maior do Criciúma do que do Náutico é muito clara. Pela segunda vez consecutiva tivemos que fazer o segundo tempo com um a menos, isso faz uma diferença tremenda. Pelas características dos jogadores, o Criciúma se adaptou ao jogo primeiro do que o Náutico. Eles optaram por mais ligação direta. Perdemos várias bolas tentando fazer jogo apoiado, com passes curtos. Tinha tudo para a gente sair com o resultado positivo. Tivemos a grande oportunidade no último lance do primeiro tempo. Se a gente volta tendo virado, é outro jogo. Até a expulsão poderia ter sido diferente”, lamentou Roberto, que também falou sobre o sentimento que ficou com o resultado.

“Tristeza. Porque o script do jogo, como o do passado, era espetacular. Você não tem o controle. É trabalhar na sexta, único dia que vamos ter para mexer algo, porque amanhã é descanso, e fazer de tudo para sair com a vitória no próximo sábado”.

DP

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