GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

sábado, 18 de junho de 2022

SAÚDE

Municípios pernambucanos alertam Ministério da Saúde por desabastecimento de medicamentos no SUS

O paciente terá que comprovar a compra dos medicamentos por meio de nota fiscal                                                                                                                                                         em seu nome e da receita médica apresentada na compra - Foto: Arquivo/Agência Brasil


Nota foi divulgada nesta semana pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Pernambuco (COSEMS-PE)



Os municípios pernambucanos alertam para falta de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS). É o que informa a nota divulgada nesta semana pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosems-PE), informando um desabastecimento nos medicamentos e direcionam o pedido ao Ministério da Saúde (MS). O alerta vem sendo reforçado também por outros estados e municípios durante as últimas semanas, cobrando medidas do MS.

A nota foi divulgada na última segunda-feira (13), após reunião da Diretoria Executiva Ampliada do Cosems-PE e apresentação do conteúdo à Reunião da Comissão Intergestores Bipartite de Pernambuco (CIB-PE). Para chegar ao diagnóstico, o Cosems-PE consultou os municípios e obteve retorno que mostrou dificuldade de abastecimento de diversos medicamentos e 37 fármacos foram listados, em prevalência. 

De acordo com o Cosems-PE, o desabastecimento vem crescendo e, como consequência, promove insegurança aos pacientes, interrupção de tratamentos e gerando risco à vida. A instituição também destaca que o mercado produtor enfrenta dificuldades e pede ações em caráter de urgência. 

Ainda em nota, o órgão afirma que a narrativa dos fabricantes de medicamentos é de que a produção foi impacta com a quebra na logística de importação e entre os motivos estão a guerra na Ucrânia e o “lockdown” na China, além do aumento do consumo por conta da pandemia. 
O Cosems-PE cobra do MS ações para regularizar o abastecimento dos medicamentos, alternativas terapêuticas com outros medicamentos disponíveis, regulação dos preços de forma sustentável para aquisição pelo SUS e incentivar o parque produtivo nacional. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário