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sexta-feira, 10 de junho de 2022

TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO

 BOLSONARO SALVA TRANSPOSIÇÃO


Superfaturada, envolta em escândalos e paralisada por Dilma, a Transposição do São Francisco andou - e muito - no Governo Bolsonaro. Lá atrás, Michel Temer, presidente de um mandato tampão, já deu uma forte colaboração para a obra não virar um grande elefante branco, um símbolo da corrupção entranhada nos governos de Lula e Dilma.

Passados três anos e meio do atual governo, a Transposição é uma realidade viva. Os eixos Norte e Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco foram concluídos e, no dia 9 de fevereiro deste ano, as águas do Velho Chico finalmente chegaram ao Rio Grande do Norte, o último Estado da transposição.

Desde 2019, o Governo Federal investiu R$ 3,49 bilhões para que a água do São Francisco pudesse chegar ao Ceará e ao Rio Grande do Norte e, também pelo Eixo Norte, à Paraíba - o Estado já é atendido, desde 2017, pelo Eixo Leste.

Isso representa 25% de tudo que foi alocado na obra, uma média anual de R$ 1,16 bilhão, a maior entre todas as gestões do Governo Federal.

Além de concluir e colocar em operação todo o Eixo Norte, o Governo Federal iniciou um novo ciclo, retomando o projeto original da transposição e, com isso, um compromisso feito com a população de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Três projetos foram priorizados: o Ramal do Agreste, maior obra hídrica de Pernambuco, foi concluído em 2021, com 99% da obra e do repasse de recursos executado pela atual gestão.

Além disso, foram iniciadas as obras do Ramal do Apodi, no Rio Grande do Norte, e lançada a licitação para construção do Ramal do Salgado, no Ceará. O MDR também trabalha para levar as águas do Rio São Francisco ainda mais longe. O Governo Federal está investindo para garantir que cerca de 3 mil quilômetros de canais e adutoras levem água a outras regiões do semiárido nordestino. Além dos quatro estados originais da transposição (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte), essas estruturas vão atender outros estados, como Alagoas, Sergipe e Bahia.

Mais água 

 Entre as obras em execução estão o Cinturão das Águas do Ceará (CAC), as Vertentes Litorâneas da Paraíba, a Adutora do Agreste Pernambucano e o Canal do Xingó, em Sergipe. Já o Ramal do Piancó, na Paraíba, o Sistema Seridó, no Rio Grande do Norte, e o Canal do Sertão Baiano estão com estudos e projetos em desenvolvimento. E no Estado de Alagoas, o Governo Federal concluiu e entregou o quarto trecho do Canal do Sertão Alagoano. Parte dessas obras foram contratadas nas gestões anteriores, mas só receberam os recursos necessários na atual gestão do Governo Federal, cujo compromisso é justamente assegurar o acesso à água da população da região semiárida do Nordeste que sofre com a sua escassez.

Comparando benefícios

Se a população não associa a Transposição ao Governo Bolsonaro, o Auxílio Brasil muito menos. Nos grotões, o programa é visto pela grande massa como obra das prefeituras e políticos locais. Trata-se, entretanto, de um benefício federal. Se comparado ao antigo Bolsa Família, criado pelo PT, em termos de valor é uma goleada. Os governos petistas pagavam metade do valor de R$ 600. Nos próximos dias, o Governo fará uma campanha comparando a troca dos cartões do Bolsa Família com os do Auxílio Brasil.

Quem sai lucrando – Com as obras da Transposição praticamente concluídas, mais de 16,47 milhões de brasileiros, de 565 municípios de sete Estados nordestinos, serão beneficiados com as águas do Rio São Francisco. Além de levar águas às regiões que mais precisam, o Governo Federal tem atuado para que ela continue disponível às próximas gerações. Programas de revitalização, preservação e recuperação de nascentes estão promovendo a recuperação dos rios e garantindo a produção de água. Um exemplo é o Programa Águas Brasileiras. Lançado em dezembro de 2020, busca parcerias com a iniciativa privada para impulsionar ações de preservação e recuperação de áreas degradadas em bacias hidrográficas.

100 milhões de árvores – No primeiro edital do programa, foram selecionados 26 projetos, que vão beneficiar 250 municípios nas bacias dos Rios São Francisco, Parnaíba, Taquari e Tocantins-Araguaia. Além disso, a meta é viabilizar o plantio de mais de 100 milhões de árvores nessas bacias, que são consideradas prioritárias. No segundo edital, que incluiu bacias de todo o País, foram 49 projetos selecionados de 23 unidades da Federação. Várias empresas se mostraram interessadas e já há parcerias firmadas com 12 delas para implementarmos ações do Águas Brasileiras. Os contratos já firmados vão garantir cerca de R$ 80 milhões para projetos selecionados pelo Programa. Além disso, os projetos inscritos para receber o Selo Aliança pelas Águas Brasileiras vão gerar R$ 492,7 milhões a serem investidos em ações de revitalização de bacias.

Tudo abandonado 

Ouvido pela coluna, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que Bolsonaro deu prioridade à Transposição. "Foi no Governo Bolsonaro que se deu a operacionalidade ao Projeto São Francisco. Quando assumimos, apenas 31,54% das estruturas do Eixo Norte tinham condições de operar e as águas sequer haviam saído do Estado originário, Pernambuco. Foi Bolsonaro que deu as condições para garantirmos os investimentos e as condições para que elas chegassem ao Ceará e ao Rio Grande do Norte. Muito do que havia sido construído estava praticamente abandonado, sem uso, se deteriorando”, afirmou. 

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