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terça-feira, 26 de julho de 2022

CPI DA COVID FOI POLÍTICA

PGR ressalta que pedidos de arquivamentos seguem requisitos legais

Sede da Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília.


Nota reitera que convicções da CPI da Covid foram políticas


A Procuradoria-Geral da República (PGR) rebateu nesta terça-feira (26), as críticas aos pedidos da vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, ao Supremo Tribunal Federal (STF), de arquivamento de apurações da CPI da Covid, contra o presidente Jair Bolsonaro e aliados.

Por meio de nota, a PGR ressaltou que os pedidos de arquivamento seguem requisitos legais. “Todas as manifestações enviadas ao Supremo Tribunal Federal estão devidamente motivadas, atendem a critérios técnicos e aos regramentos específicos que regulam o Direito Penal”.

A PGR também reiterou que as convicções da CPI da Pandemia foram políticas. “A PGR reitera ainda que, embora importantíssimo, o papel da Comissão Parlamentar de Inquérito tem caráter político. Já o Ministério Público tem sua atuação limitada pelos princípios que regem a atividade jurídica, o que inclui o respeito ao devido processo legal, à garantia de ampla defesa e à cadeia de custódia de eventuais provas, fundamentais para evitar futuras anulações. Parâmetros que têm o propósito de proteger cidadãos e a sociedade contra os abusos do Estado, em prol da dignidade da pessoa humana”.

Destacou também que desde a entrega do relatório final da CPI à PGR, em 27 de outubro do ano passado, o trabalho foi realizado com o devido tratamento legal ao material. “Em quase nove meses de trabalho, o órgão requereu e executou diligências, ouviu testemunhas e analisou manifestações da defesa dos respectivos indiciados, entre outras providências típicas de investigação e que podem ser consultadas no andamento processual do STF, inclusive a decisão que mandou incinerar provas ilegalmente colhidas”.

Francine Marquez

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