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sexta-feira, 22 de julho de 2022

ELEIÇÕES 2022

 LULA ABRAÇADO COM GOLPISSTAS 


Para o PT de hoje, de um Lula candidato ao Planalto mais uma vez, desta feita na condição de ex-presidiário, que não pode sair às ruas sem forte aparato de segurança, nem mesmo nos pacatos grotões nordestinos, convenção partidária tem que ser online, sem povo, sem emoção, apenas protocolar.

Foi assim a confirmação da sua candidatura, ontem. Cumprindo agenda em Pernambuco, a convenção pela internet foi realizada no centro de São Paulo. A legenda classificou o rito como “protocolar”. Um dia antes, o PT aprovou a indicação de Geraldo Alckmin para vice na chapa petista durante o “XVI Encontro Nacional Marcelo Arruda”, em homenagem ao dirigente petista de Foz do Iguaçu que foi assassinado por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O PT também aprovou uma resolução sobre o momento atual do Brasil em tom crítico ao presidente. O documento ataca o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB) e classifica o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como um “golpe”. Ora, se foi um golpe e não uma decisão legítima e democrática do Congresso, então o pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Danilo Cabral, e o seu o partido, o PSB, que apoiou o impeachment, são golpistas.

A bancada do PSB votou em peso pelo afastamento da ex-presidente, com três raríssimas exceções. Além de pinçado pela corrupção, o PT, comandado pelo ex-presidiário, é contraditório. Afirma que Dilma foi vítima de um golpe e se abraça com golpistas, como Danilo. No caso de Pernambuco com um agravante: na eleição passada, no Recife, Lula e seu partido foram classificados de corruptos pelo prefeito-infante João Campos.

Há, ainda, um atenuante muito mais grave: o vice de Lula, o picolé de chuchu Geraldo Alckmin, que disse que ele iria voltar à cena do crime que cometeu contra os cofres da Nação, está agora virou socialista.

Palhaço – No Teatro do Parque, ontem pela manhã, Lula disse que estava candidato a presidente, mais uma vez, porque o Brasil está destruído. “Tudo aquilo que nós fizemos com tanto trabalho foi jogado fora”, afirmou. Muita cara de pau! Na verdade, quem destruiu o País foi ele e a sua quadrilha. Só na operação Lava Jato, os recursos desviados em esquema de corrupção no Brasil chegaram a algo em torno de R$ 200 bilhões por ano.






Quem destruiu? – Em um ano de apuração no esquema da Lava Jato foram denunciadas mais de 150 pessoas, fechados mais de 28 acordos de delação premiada e revertidos voluntariamente aos cofres públicos mais de R$ 1,5 bilhão. Segundo o procurador da República Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato, as propinas pagas, que teriam sido desviadas dos cofres da Petrobras, somam mais de R$ 6,2 bilhões.

PT roubou demais 

A Lava Jato começou com um quadro que evoluiu para a Petrobras e se expandiu para outros órgãos públicos, como a Caixa, Angra Nuclear e ministérios, como o Planejamento, segundo o procurador. “O objeto do caso Lava Jato é a corrupção político partidário, com desvio de dinheiro para fins eleitorais e para engordar o bolso dos envolvidos”, disse ele.

E a grana devolvida? – Os números acumulados pela Lava Jato fizeram dela a maior operação contra a corrupção da história do Brasil. Foram 79 fases, que renderam 195 denúncias apresentadas, que renderam 244 ações penais, 1.921 ações de buscas e apreensões, 349 prisões preventivas e 211 prisões temporárias. Ao todo foram denunciadas 981 pessoas. Foram feitos 278 acordos de colaboração e de leniência, que alçaram o compromisso, dos condenados, de devolver R$ 22 bilhões. Muitos dos pagamentos foram em parcelas, por períodos de até 20 anos. Até o STF passar a mão na cabeça dos ladrões e soltar Lula, havia retornado aos cofres públicos mais de R$ 5 bilhões.







Uso do dinheiro roubado 

Já a Petrobras, na mesma Lava Jato, recuperou R$ 5,3 bilhões, um valor próximo das perdas estimadas pela companhia, de R$ 6,2 bilhões (já o Tribunal de Contas da União estima que o prejuízo alcançou R$ 29 bilhões desde 2002). Do valor recuperado pela estatal, o Supremo Tribunal Federal determinou que R$ 1,6 bilhão fosse aplicado no combate à pandemia de coronavírus. Mais R$ 1 bilhão foi designado para o Ministério da Educação, que acabou não usando o recurso porque não finalizou o projeto onde ele seria aplicado.

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